𝐃𝐄𝐌𝐎𝐍, Eren Yeager.

𝗖𝗮𝗽𝗶̀𝘁𝘂𝗹𝗼 25

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— Eu quero fazer você me amar, então quero te deixar.

- I wanna be your slave-
-Måneskin-

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Autora pov

— Seria bem mais fácil se você respondesse as perguntas. - Levi massageia as têmporas, irritado.

Você se controla para não rir. As reações dele eram ridiculamente previsíveis.

— Não adianta insistir. Ela não abriu a boca desde que chegou. - Armin suspira.

Ele tenta pegar sua mão por cima da mesa pra demonstrar conforto, mas você apenas afasta fazendo o loiro encolher os ombros, envergonhado com seu jeito frio.

Você estava na sala da delegacia, sendo interrogada por detetives e delegados anti-tráficos. Apenas Levi e Armin puderam entrar, fora os interrogadores.

Eles perguntaram tudo. Se você foi abusada, torturada e os nomes dos supostos sequestradores, vulgo Eren e os outros.

Óbvio que você não falaria.

E isso estava deixando Levi nos nervos.

Você tinha o direito de responder ou permanecer calada. Como é policial, tinha privilégios que poucos tem. A escolha de poder ou não falar a verdade e não levar cadeia mesmo assim.

Como sempre, sistema sujo de policiais.

Você permanecia de cabeça baixa, com as mãos na mesa e um semblante frio, indiferente.

A cada pergunta, controlava a insana vontade de rir da cara de impaciência de Levi. Era cômico, se não fosse trágico.

— Ela é obrigada a responder, não?! - Levi rosna.

— Não. Mas me diga mocinha... - Um dos agentes responde, se inclinando pra você. — Como você não tem nenhum arranhão, vivendo tanto tempo em cativeiro com criminosos?

— Ei, ela levou um tiro! - Armin te defende.

— Exato. É o único ferimento que ela tem. E foi causado pelos seus policiais, senhor Arlert.

Armin engole em seco e desvia o olhar, estalando a língua.

— Olha, acho que não vamos chegar a lugar nenhum se ela não responder ao menos o nome dos comparsas de Eren Yeager. - Levi suspira.

Ouvir esse nome fez sua pele arrepiar e uma dor aguda tocar seu coração. Porra!

— Pode não falar o nome dele, por favor? - Você abre a boca pela primeira vez, assustando a todos.

— O que? O nome do seu sequestrador? - O agente arqueia uma sobrancelha.

Você apenas acena em positivo levemente e continua olhando pra baixo, com as mãos na mesa.

— Viu? VIU? Eu falei que ela tinha sofrido sim! Porra, eu conheço a S/n. - Armin se exalta.

Não é bem assim... - A voz na sua mente discorda.

Ele não te conhecia mesmo.

— Ok, então quer dizer que você sofreu nas mãos dele. Isso vai pro relatório. - O delegado faz uma anotação e te encara. — Mais algum nome em específico que te maltratava? Vamos te ajudar com tudo, senhorita Ayumi.