𝐃𝐄𝐌𝐎𝐍, Eren Yeager.

𝗖𝗮𝗽𝗶̀𝘁𝘂𝗹𝗼 6

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— Eu quero ser seu pecado, eu quero ser seu pastor...

-I wanna be your slave-
-Måneskin-

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Eu e Pieck chegamos em casa, ela me ajuda a descer a mala e vejo Floch na porta da escada.

— Vem gatinha, vou colocar sua digital nas portas. - Floch me chama, com a mão na cintura.

— Ok. Pieck, pode deixar minha mala aí, depois eu levo pro quarto.

— Eu vou colocar lá na sala, relaxa, está levinha. - Pieck pega minha mala, mesmo eu relutando.

— Obrigada...por me ajudar.

Ela me dá um sorriso acolhedor e sigo em direção ao Floch.

Ele pega uma farinha, coloca meus dedos e retira as medidas das linhas de minhas digitais com uma fita 3D. Coloca no sistema do computador e adiciona às portas da casa.

— Obrigada...

— Não precisa agradecer, foi um prazer ajudar. Se precisar de alguma outra coisa é só dizer.

Pela primeira vez, vejo um sorriso sincero em seu rosto. Como se realmente tivesse feito com carinho. Acho que ele tem transtorno de bipolaridade.

Agradeço ele mais uma vez, atravesso a sala, pego minha mala e sigo em direção ao meu quarto. Entro lentamente, com receio de Eren ainda estar irritado comigo.

Abro totalmente a porta e entro por inteiro no quarto.

— Voltou?

Ele pergunta quando entro no quarto.

Não não, minha alma decidiu aparecer e eu esqueci de te avisar Eren.

O moreno está sentado na beira da cama, sem camisa, apenas com uma calça moletom, um maço de cigarro entre os dedos e um tablet na outra mão.

Me olha com aquele sorriso lindo.

— Voltei...tá chateado comigo?

— Porque eu estaria?

— Pelas perguntas irritantes.

— Eu também te fiz perguntas irritantes. Acho que estamos quites. - Ele olha pra mala em minhas mãos. — Pegou suas coisas?

— Ah sim, Pieck me levou.

— Que bom. Quer ajuda pra guardar?

— Eu aceito.

Dou um sorriso travesso vendo Eren revirar os olhos.

— Que bosta, perguntei só por educação. - Se levanta.

Dou um riso anasalado e coloco minha mala em cima da cama.

Amo o jeito leve de Eren.

— Você se ofereceu, agora você que lute. Vai me ajudar.

— O que você me pede sorrindo que eu faço chorando né? - Murmura com um bico nos lábios.

O olho sorrindo, abraço seu pescoço sentindo seus braços rodearem minha cintura. Ele apoia seu queixo em minha cabeça.

— Eu aceito ser sua namorada de mentirinha. - Sussuro em seu abdômen.

— Ah valeu, me sinto honrado. - Ironiza.