Amor em Chamas - Maven Calore. (+18)

14 - Cansada.

✵ Maven pov:

Pense, pense, pense. É muito ruim querer ser torturado pelo peso da minha mãe dentro da minha cabeça agora. Mas ela sempre obtinha respostas para sair de um caminho conturbado.

Mas minha mãe não têm um Thomas do seu lado, um detector de mentiras humano.

— Quer a verdade? — Falo olhando para Thomas e o silêncio que eles emitem faz com que eu continue falando. — Eu amo minha esposa e quero que vocês a tirem dali. Porém a única forma de vocês aceitarem é se eu aceitar a aliança de vocês dizendo a verdade. Não, eu não vou aceitar. É um plano projetado para o fracasso. Para tirar eu e S/n do trono com uma traição nítida! Vocês exigem tanto minha verdade, mas não param de mentir. Me diga Thomas como é um mundo 24 horas vermelho? Porque mentiras saiem da sua boca. Me prometeu que não iriam a machucar. São tão ruins quando prateados.

Quando Thomas faz um joinha na mão quer dizer que eu não menti, dei a verdade a eles. E então silêncio... talvez eu tenha feito uma falha no sistema deles e agora eles estão imaginando eu com uma espada na mão fazendo uma guerra contra eles.

— Thomas, leve ele para ver a esposa.

— Coronel! — Aloira exclama irritada com as ordens do homem. — Ainda não acabamos aqui, senhor.

— Considere isso um intervalo. — O mesmo diz indiferente saindo pela sala.

Logo depois Farley me lança um olhar parecendo que como eu têm poderes de fogo, é possível ver nitidamente as chamas dançarem pelas pupilas de seus olhos. Ela move os lábios sem fazer som nenhum, é possível ver que é uma ameaça "te mato depois".

Ela deixa só eu e Thomas na sala.

— Se junte a mim. — Falo diretamente quando estamos sozinhos e o loiro ri pra mim mas logo depois para ficando em uma espécie de transe.

— Você não está mentindo. — Ele resmunga como se estivesse falando isso pra si próprio. — Porque não está mentindo?

— As mentiras não funcionam com a S/n e passei grande tempo com ela para saber que não funcionam com outras pessoas também. Você e eu nem preciso dizer o porque, é uma dessas pessoas.

— Ela realmente continua muito inteligente. Me lembra Colarine.

— Não conheço.

— Mãe do meu filho. — Agora é meu momento de ficar em transe pelo choque. — Não gostava dela, mas era grato por ter colocado uma marca minha no mundo. Ela morreu ontem. — Informação demais, o suficiente para me chocar, será que ele anda com aquela menina que solta raios?! — E foi sua esposa que matou.

S/n. Obrigado por me lembrar o que eu quero agora.

— Seu coronel falou pra você me levar até ela. Tô fazendo o que aqui? — Pergunto me levantado e ele se aproxima de mim, perto de mais.

— Por que você quer que eu me junte a você? — Ele pergunta me estressando e fazendo eu revirar os olhos.

— Eu e S/n só confiamos um no outro. Mas eu incrivelmente, mesmo sendo mantido de prisioneiro com a sua ajuda, ainda confio em você. Ela sem dúvidas ainda confia em você. Seria bom ter outra pessoa em confiar. E que essa pessoa me diga em qual membro da corte eu possa confiar. — O que eu já  tenho a resposta nenhum. Ninguém é confiável! — Pode esperar para responder. — Mas ele é uma peça chave no meu plano de fuga.

— Vamos te levar para ver sua mulher. — Ele fala me tirando para sala.

Ficamos em silêncio e eu passo nos lugares decorando aonde fica cada sala, cada corredor, lugares para correr, com poucas e muitas pessoas. Tudo planejado para uma boa fuga. Quando chegamos no corredor vazio nem preciso perguntar para saber que no fim dele S/n irá se encontrar virando uma estátua viva.