Amor em Chamas - Maven Calore. (+18)

5 - Promessa.

✵S/n pov:

— Pronto. — Maven sussurra ao terminar de enfaixar meu ferimento e eu resmungo pela dor que fez em ele dar o último laço, enquanto ele ri de mim.

Estava sentada em cima da pia, quase a deixando pelo peso do meu vestido ficar me empurrando para baixo. Maven estava entre minhas pernas, segurando na minha cintura para eu não cair, enquanto eu fazia carinho no seu pescoço.

— Não precisa sair, sei que vai preferir ficar aqui — disse para ele que revira os olhos.

— Não quero deixar você com ele, Cal é tão lento que até agora não voltou com as roupas, imagine se acontecer algo fora do palácio.

Essa rivalidade que ele têm contra Cal me irrita, eles são irmãos e eu daria tudo para ter os meus ao meu lado e por mais que eles já tenham tido seus momentos divertidos no passado, no presente o que eles mais faziam eram soltar faíscas um para o outro.

— Hey. — Maven me chama acariciando meu rosto. — Vai ter que usar agora roupas com mangas até o ferimento cicatrizar.

— Dês que o frio de inverno demore passar não irei me importar.

— A é mesmo? — Ele pergunta e eu concordo com a cabeça —Eu consigo te esquentar sem o calor do verão, sabe como? — Ele pergunta e eu nego.

Ele me puxa ainda mais pra ele, colando não só nossos corpos como as nossas bocas, sua língua deslizava na minha, igual sua mão deslizava entre os botões do meu vestido abrindo um por um.

— Quantos malditos botões essa coisa têm? — Ele pergunta descendo seus beijos para a parte em que meus seios que ficavam meio expostos. Eu iria rir da frase dele se não achasse que o som que sairia da minha boca fosse outra coisa.

— Cal deve estar chegando. — Falo afastando ele um pouco colocando seu rosto entre minhas mãos.

— S/n, eu quero que você seja minha. Não como um objeto, mas como minha parceira. Então não importa o que o Cal falar hoje ou te mostrar, não caia no jogo dele, está bem? Me prometa.

Os olhos azuis de Maven ficam ainda mais próximos quando ele cola as nossas testas, como se estivesse hipnotizada, concordo sem saber ao certo com o que estou concordando e vejo um sorriso abrir no rosto de Maven.

— Eu prometo. — Sussuro para ele.

Logo depois ouvimos a porta do quarto ser aberta e Cal nos chamando. Maven me ajuda a descer da pia e fechar de novo os botões que ele mesmo abriu. Nosso relacionamento não era segredo para ninguém, mas assumido também não era. Então por isso saímos do banheiro como se nada tivesse acontecido.

Quebra de tempo...

Escute com - Run boy Run (1h) - Woodkid (Se encontra nas mídias).

Era engraçado ver os príncipes serem melhores do que eu para se esconder das câmeras, quando normalmente eu era a escondida.

Nós não tínhamos grande necessidade de sair escondidos. Cal falou que o presente de seu pai para mim era ter uma noite fora dos palácios sem ser uma prateada da corte, mas apenas uma vermelha comum. Ele disse que seu presente para mim estaria no lugar que ele vai me levar, achei estranho os Tiberias estarem amistosos comigo, mas apenas segui os passos de Cal para alguns minutos de liberdade.

Maven segurava a minha mão em todo o trajeto, sua camisa era um verde musgo bem gasto, suas botas e calças eram marrons, foi diferente não o ver com nenhuma cor que sua Casa apresenta. Cal também não vestia cores de sua Casa, mas era comum o pegá-lo vestido assim em suas saídas, eu estava com uma camisa de manga longa vermelha escarlate, um tanto nova de mais porém a jaqueta jeans desgastada junto com minhas calças davam a mim a aparência de uma vermelha, como sempre deveria ter parecido.