Bless Yourself - DRARRY

There's no need for someone's help

Boa leitura!

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Harry pov.

Severo Snape.

Quem era Severo Snape?

Pelo que sabíamos, ele era o professor de poções, ex comensal da morte que serviu de agente duplo a favor de Dumbleodore na guerra, o que o tirou de um futuro em Azkaban e o tornou professor de Hogwarts.

O que eu não sabia era que, no passado, ele era uma vítima de bullying dos marotos e secretamente apaixonado pela minha mãe.

Os marotos eram como o grupo de amigos do meu pai se referiam a si mesmos, onde eles viviam pregando peças pela escola e se divertindo às custas dos outros com suas brincadeiras, mas a verdade era que eles eram um grupo de proteção interna.

Com a situação de licantropia de Remus, eles haviam se tornado muito protetores consigo mesmos, não permitindo nenhum tipo de brincadeira externa.

A graça toda disso foi quando meu pai se apaixonou pela minha mãe, porque Sirius me disse que foi a primeira vez que James olhou para algo que não fosse os amigos, e isso foi chocante.

Não só por Lilian não querer nada com aquele canalha, mas por ele fazer de tudo para que ela visse o que ele de fato era.

Um cara gentil, com um coração bom e um senso de humor meio merda.

Palavras de Sirius.

Mas essa mudança de comportamento não mudava as coisas que eles haviam feito, e havia uma pessoa que guardou todos aqueles rancores.

Severus Snape.

Quando o nome dele foi dito pela boca do diretor de Hogwarts, anunciando que ele, assim como Lucius, eram responsáveis por eu e Draco estarmos vivendo um inferno, eu senti que tudo o que meu pai havia feito tinha sido pouco.

Já que ele ia ser um babaca, pelo menos poderia ser um babaca por ter sofrido mais.

Aquele miserável de merda.

— Eu sei que você está muito nervoso, mas preciso que você veja um lado que nunca lhe foi mostrado sobre Snape. — Dumbleodore disse, me fazendo o encarar com ódio.

— É algo que vai justificar ele ter decidido me pregar uma peça mortal? — Pergunto com a voz soando baixa, vendo o diretor negar.

— Não, mas vai mostrar que as coisas que você vê não são o que realmente são. — Ele diz, aquele ar enigmático que apenas me enfureceu.

— Então me diga porque um professor de poções iria tentar matar um aluno? — Pergunto de forma baixa.

— Não é por você... — O diretor começa a falar, me fazendo revirar os olhos.

— Então ele colocou meu nome para se vingar do meu pai, que por um acaso já está morto? Que foi morto pelo cara que ele seguia? Que morreu tentando proteger a minha mãe e eu? — Pergunto com a voz soando alta, vendo o diretor negar.

— Não Harry, não sei as razões de Snape para tais atitudes, mas apenas quero dizer que há algo a mais nessa história, não apenas um velho rancor juvenil. Eu peço que você respire fundo. — Ele diz com a voz soando mais alta e eu me encosto em Remus, sentindo os braços protetores me envolver.

— Independente das razões, quero que ele pague. Não ligo para o que diabos aconteceu na adolescência daquele idiota, eu não sou o culpado. — Digo com a voz baixa, sentindo Remus me apertar e Sirius concordar ao meu lado.