I can bless myself

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Capitulo importante, aguardo opiniões no final.

Lembrando que: comentários maldosos incentivam o escritor a parar de escrever, então por favor, tragam apenas criticas construtivas.

Espero que gostem do capitulo, boa leitura!


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 Harry pov.

A cabana de Hagrid era um lugar único.

Era pequeno, abafado e com muitos objetos estranhos em prateleiras e móveis, mas de alguma forma eu me sentia muito querido ali dentro, como uma espécie de lar.

Era muito aconchegante apesar da ideia de que se você abrisse um cesto ou tirasse um pano do lugar você poderia achar algo que iria te traumatizar, mas ainda assim, era como estar em casa.

Nada era como a minha casa, afinal, meus padrinhos haviam feito uma casa maravilhosa para nós, deixando cada cômodo do jeito que gostavam e fazendo votação para tudo, mas ali na cabana de Hagrid eu sentia que era tão querido que a sensação era muito familiar.

Mas ter Draco ali...

Surreal.

Eu estava começando a fazer uma lista de locais e situações que eu me sentia muito feliz, mas que queria ver como seria se Draco estivesse, porque eu sabia que ele imaginava a mesma coisa.

Ele havia confessado a mais ou menos 3 semanas que estava louco de ansiedade para me levar em uma festa do ministério que seu pai ia, apenas para ver como eu ia me portar, porque ele sabia que eu era um poço de educação, mas ele queria ser o par do poço de educação.

Tudo para ficar mais famoso as minhas custas, eu sabia, mas fazer o que, meu namorado gosta de estar bem acompanhado e eu não ia negar ser o par dele nunca nessa vida, mesmo que para isso eu precisasse ficar na companhia do pai dele, que não me inspirava muita confiança desde o segundo ano.

Ao entrarmos na casa de Hagrid, a primeira coisa que chamou a minha atenção foi Draco maravilhado com as coisas ali dentro, achando tudo muito aconchegante e colorido, dizendo que era uma bonita casa.

Nada de piadinhas ou comentários ruins.

Esse era o Draco que eu estava conhecendo neste ano e eu podia ser sincero e admitir que estava ainda mais apaixonado.

— Sério? — Ronald pergunta, parecendo muito chocado.

— Sim. Minha casa sempre foi muito fria, os móveis brancos e a decoração simples, sem contar que eles quase nunca estavam em casa, então meus pais me deixavam aos cuidados dos elfos, e eles tinham casas assim no quintal, muito coloridas, então eu ficava muito confortável com eles. — Ele diz com um sorriso, dando de ombros e parecendo não entender a comoção entre eu e meus amigos.

Eu não sabia essa parte da infância do loiro.

Ele sempre dizia que entendia parte do que eu sentia sobre a minha infância, sobre a falta de afeto, mas nunca entrava em detalhes, então ouvindo aquilo eu me senti muito mal, afinal, não é como se eu desejasse algo parecido com a minha infância para alguém.

Era horrível olhar para alguém que você amava e ver que era uma pessoa com feridas, porque isso gerava dois sentimentos conflitantes, que era o de cuidar dessa pessoa pelo resto da vida e o sentimento de caçar e matar quem causou aquela dor em quem você ama.

Seguro a mão de Draco, vendo ele me olhar com uma expressão de dúvida que se desfez em um sorriso ao ver que eu estava beijando sua mão, negando com a cabeça, entendendo o gesto e puxando nossas mãos para beijar a minha, algo que mostrava que ele havia entendido a minha intenção e compartilhava do sentimento de proteção que eu estava sentindo.

Bless Yourself - DRARRYOnde as histórias ganham vida. Descobre agora