Não Pode Ser Escondido

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Olá, Oi!

Cá estou com mais um capítulo para vocês, meus docinhos! Espero que gostem!

Boa Leitura!!

✿✿✿


Era uma plena e ensolarada segunda-feira quando Taehyung foi chamado na sala de Jeongguk, sem ter ideia do motivo. E a cena que encontrou só o deixou mais confuso.

Jeongguk estava em pé, o rosto endurecido como mármore esculpido e os braços firmemente cruzados, ao lado de dois policiais, um homem e uma mulher, altos e robustos. E havia ainda uma terceira pessoa: Jang Yeo-san, o alfa que enviara uma carta junto com balinhas de morangos para Taehyung. Ele estava sentado no sofá branco e parecia contrariado, pálido e mexia os dedos sem parar.

– Chefinho...? O quê houve? – quis saber Taehyung.

Jeongguk lançou um olhar que derreteria uma rocha para Yeo-san.

– Gostaria de explicar o quê você fez? Ou explico eu? – sibilou. Yeo-san não disse uma palavra, mas encarou Tae, inexpressivo. – Foi ele quem te prendeu no almoxarifado no dia do desfile, Taehyung.

O queixo do ômega caiu, soltando um arquejo de surpresa.

– Mas... Como?

– Quando você começou a trabalhar lá embaixo... – começou Jeongguk. – achei que não seria seguro um ômega sozinho numa sala isolada. Então mandei instalar uma câmera no corredor, bem em frente. As imagens mostram o exato momento em que Jang Yeo-san verifica se você estava lá dentro, pega suas chaves e tranca a porta, indo embora logo em seguida.

Taehyung sentiu um aperto terrível no peito. De repente, era como se aquela sala tivesse - 20°C. Olhou com decepção para o alfa, que já não o encarava mais.

– Por que? – murmurou.

– E tem mais... – continuou Jeongguk, a voz tão fria que poderia congelar sua língua. Taehyung sabia que ele usava esse tom de voz quando queria controlar sua raiva. E pela expressão dele, Jeongguk estava mais que furioso. – Enquanto verificávamos as imagens, também captamos outros momentos em que Jang Yeo-san foi até o almoxarifado 1 e tirou fotos de Taehyung escondido. Os policiais Eun e Kim aqui encontraram várias fotos no celular dele... – ele fez uma pausa. – Principalmente fotos de costas...

Taehyung sentiu bile afiada cortando-lhe pela garganta. Subitamente, ele era pequeno como um filhote, e quis encolher até desaparecer por completo.

– Por favor... Já chega. – pediu.

A dureza no rosto de Jeongguk vacilou. Um músculo saltou em sua mandíbula.

– Policiais, por favor, tirem esse imundo daqui. – pediu Jeongguk.

– O Sr. Kim Taehyung precisará nos acompanhar se quiser prestar queixa. – disse a policial, enquanto seu parceiro algemava Yeo-san.

Jeongguk olhou para Tae, que continuava imóvel.

– Pode nos dar um minuto, por favor?

– Devia ter aceitado meus sentimentos! – explodiu Yeo-san, impedido de avançar pelo policial. Taehyung deu um sobressalto. – Eu teria sido bom para você! Nada disso teria acontecido...

Ele não conseguiu completar a frase. Jeongguk tinha disparado até ele e agarrado-o pelo colarinho com uma só mão, fechando-a como uma garra tão firme que os nós dos dedos ficaram brancos. Yeo-san congelou diante do olhar intimidante e regado de desprezo, como se ele fosse nada mais que um inseto sob a sola de seu sapato.

Jardim de Papel (taekook ABO)Where stories live. Discover now