Creio, boba,
Que lhe tenha prometido amor.
E apesar do após tempo
Ser mais tempo que se parece,
Rego-o como quem rega cactáceas:
Com meus extremismos,
Eufemismos e cascatas
Daquilo que tive,
E tenho a proporcionar.Não me reconheço como
Tão franca, mas fraca
Quando não lhe cubro
Dos meus descobrimentos diários
Daquilo que venho a chamar de amor
Passeio pelas palavras
Tentando encaixá-las naquilo que sinto
Ousando sonetos tão belos, mas que só você vai entender.Capta-me nos pequenos grãos,
Pois sou nada em meio à areia.
Toma-me como último gole,
Quero ser teu vinho favorito.
Entrega-te, minha Ártemis, E sede a deusa
A qual rezo de pernas dobradas
E braços abertos.Meu calejo abraça ao teu,
Num único beijo.
O calor se impregna,
manifesta-se o fogo,
encaram-se as almas.
Reflito-me no espelho
E vejo você.
DU LIEST GERADE
Amor Enquanto Pronome
PoesieCriando uma lista de suprassumos, "Amor Enquanto Pronome" traz consigo alguns textos, poesias, prosas, microcontos e etc. Buscando saciar parte minúscula da imensidão que é sentir amar, e mais ainda o gosto de ser amado. É a utopia de conseguir deci...