Na certeza de que poderia
Gritar o quão profundo é
Como o colorismo da felicidade arderia
E como arde
Posto que se exemplifica
No teu tom castanho,
E em nosso tempo furta-cor.Lembra que o plano é o mesmo
E olhamos ainda hoje
Na mesma direção.
Aproveitemos enquanto lhe digo
Toda poesia que não canto,
Mas que guardo
Nas palestras que encanto
Para o teu, meu,
Coração.Vem, e vem depressa.
Que o que posso fazer
É cuidar não só de mim.
Que a minha sanidade independe
Da tua presença palpável.
Mas palatável é
Esse meu brilho ao teu encontro.Vê: continuamos agindo certo
Com certeza, por querer.
E ninguém se engana
Quanto ao tempo
Que passa impaciente,
E nos leva, aos poucos,
Em sua corrente.Certo está quem nada mais pode fazer,
Pois já viveu o que deveria.
Carrega agora os olhares antigos,
As depressões noturnas,
O aquiescimento do ansioso.E mesmo quando a onda acerte,
Nem mesmo ela levará embora.
Não se esquecerão detalhes finos,
Linhas quase invisíveis.Divisão de mente
Entre passado e futuro
Pode parecer,
Mas não existe.
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Amor Enquanto Pronome
PoetryCriando uma lista de suprassumos, "Amor Enquanto Pronome" traz consigo alguns textos, poesias, prosas, microcontos e etc. Buscando saciar parte minúscula da imensidão que é sentir amar, e mais ainda o gosto de ser amado. É a utopia de conseguir deci...