capítulo cinquenta e oito;

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D A P H N E

Eu já deveria saber que nós os dois sozinhos naquele quarto após o que aconteceu não ia prestar.

A princípio eu achei que fosse ser apenas um beijo, mas o garoto era safado e começou a apertar todas as partes possíveis do meu corpo. Quando percebi, já estava no seu colo sentindo seu membro enrijecido embaixo de mim e tentando acompanhar seu beijo feroz.

Meus lábios formigavam quando nos separamos para respirar, e eu inclinei a cabeça quando senti sua boca quente sobre meu pescoço, mordiscando.

— Eu quero muito te chupar — ele sussurou, fazendo uma trilha até meu queixo e levando as mãos até meus seios, apertando-os.

Me esquivei do seu beijo.

— Não.

Gabriel parou por um segundo e franziu o cenho, como se tivesse ouvido errado.

— Não? — questionou, quase ofendido.

— Não.

Ele fechou os olhos quando eu rebolei no seu colo, procurando pela minha boca e suspirando contra o meu pescoço quando não achou.

— Cara, você gosta de me torturar? — perguntou, e eu dei um pulo quando senti sua mão pesada contra a minha bunda. Segurei um gemido de dor pela ardência e passei minhas unhas pelo seu peitoral. — Primeiro eu não posso te ver. Agora nem passar a minha língua nessa buceta gosto...

Eu coloquei o indicador sobre os lábios dele, o calando.

— Vai ser como eu quero hoje.

Ele arqueou as sobrancelhas, encarando o meu dedo.

— E como é que você quer...?

— Cale a boca.

— Ok — disse, prontamente, e eu sorri, atacando seus lábios.

Era enervante a forma como as mãos dele se encaixavam perfeitamente em todo o meu corpo. A cada pausa para respirar era um tapa na minha bunda ou um puxão que seria capaz de tirar todos os cabelos dele.

Eu deveria estar ficando louca porque não é possível que eu quisesse tanto dar para ele dessa forma. Eu sequer estava pensando nisso antes dele vir para cá todo gostoso trajando apenas uma maldita bermuda.

Nos livramos da nossas roupas em um instante. Seus dedos apertaram minha cintura com força quando voltei a me sentar sobre seu membro ereto, deslizando sobre seu comprimento.

— Não faz assim... — ele pediu, mandando a cabeça para trás.

— Cadê a camisinha? — questionei, movendo o meu quadril para frente novamente.

— Não trouxe porra de camisinha nenhuma — murmurou, usando as mãos para me ajudar a me esfregar no seu membro.

— Por que você não trouxe a merda da camisinha? — rosnei contra sua boca, amaldiçoando a tudo por aquilo estar tão bom.

— Caralho! E eu ia adivinhar que você ia ir de furiosa para querendo desesperadamente me dar em apenas vinte minutos?

Secrets (loud bak)Onde histórias criam vida. Descubra agora