Capítulo 25

2.6K 356 162
                                    

Jade

Quando entrei no palácio de Jade da primaveril a primeira coisa que fiz fora tomar um longo banho.

Para raciocinar tudo o que estava havendo, raciocinar o que fiz e o que eu disse.

Não me arrependo.

Não me arrependo de entre mim e as pessoas que não me valorizam, eu ter me escolhido. Não me arrependo.

Eu caí na enorme cama macia, suspirando, então, deixando o cansaço me carregar para as profundezas do sono.

Estava me sentindo quente, quente demais.

E o sonho que eu estava tendo não me ajudava, por mais que eu tentasse, não conseguia acordar.

Rhysand estava nele.

Rhysand estava subindo em minha cama, então, tirando uma por uma das minhas roupas, sua boca se encontrando com a minha pele, muitas e muitas vezes.

Eu gemi baixo.

Sentindo ele dentro de mim,era inevitável não sentir prazer em um ato como aquele.

Pele contra pele, eu gemi de novo, os lábios dele calando o gemido, em um beijo ardente.

Pela mãe.

Sentia algo vir, meu corpo quente, quente demais, fervendo, então...

Eu explodi, gemendo, sentindo jatos quentes do grão-senhor me invadindo, me preenchendo.

Eu ofeguei.

Rhysand escovou seus lábios nos meus, sua mão tocou o meu rosto, e com um sopro de noite, Rhysand sumiu.

Eu abri meus olhos, ofegante, suada e..... Molhada?

Eu estava com as minhas roupas mas..

Eu encarei a janela do quarto, estava aberta, minha cama está bagunçada.

Eu levantei da cama, sentindo minhas pernas completamente bambas.

Eu não deixei a janela aberta.

Eu passei para a sacada, olhando em volta, a noite havia caído, as estrelas brilhavam, a lua brilhava.

O vento frio me recebeu, apagando um pouco daquela quentura em meu corpo.

Foi muito real.

Mas por que eu sonhei com aquela galinha??

Eu sacudi a minha cabeça, foi um sonho, apenas isso.

Mas foi tão real, que parecia mesmo que ele estava aqui.

Eu fechei a janela, voltando para a cama bagunçada, tão cansada, que por segundos jurei ter ouvido um bater forte de asas.

— Você parece bem. -disse Lucien.

Mesmo eu tendo matado seu melhor amigo, ele continuava aqui, e me ajudava, com um pouco de persuasão e manipulação, descobri que sua amizade com o falecido grão-senhor não era aquelas maravilhas, na minha opinião, era bastante abusiva e tóxica.

Em pouco tempo consegui mostrar a Lucien de que o que eu fiz foi o melhor para todos, e ele aceitou isso, mesmo que fosse difícil para a sua parte que ainda amava Tamlin como o seu irmão.

— Tive uma boa noite de sono, eu acho. -falei.

— Eu ouvi seus roncos do outro lado do palácio. -ele disse.

— Mentiroso. -atirei uma uva em sua testa.

Ele riu.

— Só um ronco, o resto foram uns barulhos peculiares.

Corte De Névoa E VidroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora