Epílogo

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HEEEEEY

Esse epílogo se passa algumas décadas depois do último capitulo, se vocês não entenderem de início, continuem lendo que vai dar certo hahahhahahah

Minha vida de fanfiqueira acaba aqui, mas acho que a de escrever não acabou, então provavelmente vou voltar com algo se alguém ainda quiser ler. Tchau, tchau, obrigada por terem lido SOS 7053!!!!

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Tudo estava quentinho e gostoso, eu apreciava muito a sensação. Era o melhor lugar onde eu já havia estado sozinha, nada realmente podia me abalar, tudo estava tão calmo.

Até não estar mais.

Eu não sabia exatamente o motivo, mas sabia que meu lugar preferido não parecia mais tão confortável, eu estava apertada e as paredes haviam começado a se fechar ao meu redor. Sem nem entender o porquê, comecei a colocar força para sair dali, tudo estava tão escuro e eu precisava colocar força. Uma mulher gritava relativamente alto, mas no pouco que ela falava ao invés de grunhir, consegui perceber que eu conhecia aquela voz.

Rebeca...ou Beca....minha pequena, ela precisava de mim.

Dei tudo de mim, estranhamente se tornava cada vez mais difícil respirar, mesmo que eu não sentisse que estava realmente respirando, não havia ar ao meu redor, mesmo assim eu ainda estava bem, mas de alguma forma sabia que não ficaria por muito tempo, então coloquei mais força ainda.

Foi quando a coisa mais estranha aconteceu.....eu consegui passar para fora daquele lugar apertado que parecia me empurrar, eu senti o ar ao meu redor mesmo que eu não pudesse abrir os olhos, e bom....eu chorei....alto e forte como um bebê.

-Ohhh, é mesmo um menino, amor!!!! É o nosso Carlos.

Espera.....QUE?????

Quem era esse Carlos e qual o motivo de todos estarem felizes por ele quando eu claramente havia acabado de sair de uma situação de quase morte? Eu nem mesmo conseguia abrir os olhos e todos pareciam mais preocupados com o insuportável Carlos.

Para piorar ainda mais minha situação, poderia jurar que o ar cheirava a sangue e eu me sentia muito pelada, pelada e pegajosa. Que tipo de filme de terror era aquele?. Todos continuavam a falar do tal Carlos e era como se eles fossem gigantes, pois eu tinha certeza que apenas uma mão daquelas era o que me segurava.

Não sabia o que eu tinha fumado, mas com toda certeza não iria experimentar aquilo outra vez. Aquela brisa estava mais sinistra que tudo que eu poderia imaginar, onde estava Lauren, por que ela não fazia nada com aquelas pessoas que pegavam em mim pelada?

E por que diabos as pessoas não paravam de falar do filha da putinha do Carlos???

Eu não ligava se ele era um pequenino muito fofo, eu queria saber onde estava minha esposa e onde minha filha havia ido parar, ela não estava mais gritando ou reclamando e eu não sabia se isso era um sinal bom ou ruim.

Antes que pudesse evitar, voltei a chorar, com todas as minhas forças.

Carlos, eu te odeio!!!!

-Oh, ele tem pulmões bem fortes.

FODA-SE OS PULMÕES DO CARLOS!!!!

-Você quer segurá-lo, mamãe?

-Sim, sim, claro.

Rebeca!!!!! Rebeca estava ali e estava bem, mas o que diabos era aquilo de mamãe??? Meus netos eram grandes o suficiente para não precisarem de colo.

Eu estava tão, tão chateada, com tanto medo, nem mesmo me lembrava de ter que lidar com as emoções daquela forma. Era uma idosa, já tinha maturidade o suficiente para lidar com aquele tipo de coisa sem ficar tão profundamente chateada, mas naquele momento eu estava tão, tão irritada, e aquele pano idiota com o qual me enrolaram estava me chateando ainda mais, eu só queria abrir os olhos e socar o Carlos com todas as minhas forças até....

SOS 7053Onde as histórias ganham vida. Descobre agora