CAPÍTULO 14.

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Boa leitura♡

Ele sabia, de certa forma, que vinhamos para algum lugar da floresta, mas nunca soube exatamente para onde era.

— Você nos seguiu? — pergunto.

— Claro que sim. Do nada vocês me pedem, com urgência, cinco cadeados e desaparecem quase toda noite. Quatro adolescentes, estranhos, destinados a se odiarem, vai saber o que estão planejando. Não podia arriscar que vocês colocassem fogo nesse acampamento.

— Poxa Kris, gostava muito de você. — digo, com um olhar sombrio.

Ele arregala os olhos e fica meio pálido. Nós quatro rimos da sua reação.

Kristian trabalhava pro nosso pai desde que tinha mais ou menos nossa idade, ele é alto e tem uma pele pálida que destaca seus olhos preto.

— Relaxa Kris, só precisamos que você fique calado por alguns dias. — completa minha irmã.

— Tá, tá, mas como vocês sabem desse lugar? — pergunta, meio desconfiado.

— Vamos andando e eu te explico no caminho. — digo.

Conto toda a história para ele, deixando alguns pontos de fora, claro, resumidamente quando chegamos de volta ele aceita nos ajudar.

— Quando chegar o dia me avisem, agora vão descansar. — diz ele, depois de nos deixar na porta da toca.

Os meninos se despedem rapidamente com um aceno e entramos.

— Ótimo, colocamos boa parte do plano em andamento, amanhã faremos as cartas e as entregaremos. — destaca Berry.

— Sim, agora vamos descansar um pouco.

— Er... o que acham de, sei lá, adiantarmos uma parte das cartas!? — digo.

— Eu to com bastante sono, além que precisamos estar descansados para amanhã. Acho melhor encerrarmos por hoje. — diz Zack, com um bocejo.

— Claro... — digo, que sai mais como um sussurro.

Eles vão na frente para o quarto.

— O que tá acontecendo? — pergunta Malia, parando do meu lado.

— Nada. Por que estaria acontecendo alguma coisa?

— Parece que qualquer coisa no momento é mais interessante que dormir.

— Não é nada maninha, não é nada. — sussurro, como alguém que caiu no sono.

》》》



Escuto uma batida na porta do quarto, me levanto muito rápido da cama, isso me deixa meio tonta, mas fico firme na ponta da cama. 

— Pode abrir! — digo.

— Er... — começa Zack, meio sem jeito, talvez pelo resultado da sua última visita. — só vim te acordar.

— Certo, claro. Que horas são? — digo meio partida.

— São umas 8h mais ou menos, teve algum problema, não sei, então não vai ter atividade pela manhã só a tarde. Aliás, você tá bem? 

Anjos de Prata Where stories live. Discover now