CAPÍTULO 7.

8 3 0
                                    

Boa leitura ♡


— O que acha que isso significa? — me pergunta Berry.

— Não faço a menor ideia. Mas não faz sentido... pode ser apenas uma coincidência.

— Você acha que isso — começa Zack me mostrando o símbolo novamente. — é coincidência?

— O que acha que vamos encontrar lá? — mesmo achando isso um saco, respondo sua pergunta, com outra.

— Talvez uma casa, alguém ou documentos com respostas. — responde Berry no lugar do primo.

— Ou apenas árvores. — fala minha irmã.

Zack suspirou revirando os olhos sem paciência.

— Tá legal. Vamos hoje sem falta, talvez assim, conseguiremos mais respostas. — diz Zack.

— Tem algum plano blue eyes? — pergunto.

— Acredite, eu tenho um plano a muito tempo... — responde o mesmo.

Depois de um bom tempo de discussão acabamos decidindo um bom plano que tinha tudo para dar certo.

O plano foi o seguinte, após a meia noite precisamos estar com tudo pronto, mochila, lanternas e o mapa. Como de costume a nossa toca sempre é a última a passar pela revisão, então, exatos cinco minutos depois, que acreditamos ser o tempo suficiente para os seguranças estarem em posição e todos os ajudantes estarem no galpão A, — galpão A, é onde ficam os dormitórios, sala de reuniões e funcionários e o B ficam as salas de aula. 

Mas para entrar na floresta precisamos de uma distração.

Essa parte ainda não sabemos como vamos fazer, porém acredito que iremos precisar de ajuda.

Quando a distração estiver acontecendo no canto esquerdo do Camp, perto do galpão A, agiremos, em cada banheiro tem uma janela de vidro que podemos facilmente passar, então é por lá que sairemos. Vamos pegar pela parte de trás das tocas, é um pouco mais longo, porém mais seguro. Quando estivermos já perdidos entre as árvores e longe o suficiente para não sermos notados entre elas, ligamos as lanternas para não nos perdermos.

Então seguiremos até encontrarmos algo.

— Bom plano primo, agora como vamos conseguir uma distração? — pergunta Berry.

— Acho que essa parte eu posso dar um jeitinho. — digo.

Depois de acertarmos mais alguns detalhes fomos até a sala de jogos, onde boa parte do pessoal se encontrava.

Quando chegamos perto já dava para ouvir a zoada que estava lá dentro.

— Achei que os Anjos de Prata não fossem aparecer! — diz Ethan animado quando nós entramos. 

Eu e Zack olhamos diretamente para os dois delinquentes que tinham espalhado isso. 

— Relaxa não é nada demais. — fala Berry.

— Ele tá certo. — concorda minha irmã.

— O que tão fazendo? — pergunto me aproximando da rodinha que tava formada ao redor da mesa de tênis.

— Verdade ou desafio, topa? — diz uma ruiva que se eu não me engano se chamava Sandy.

— Por que não!? — responde minha irmã, se juntando a eles. 

Eu e os meninos fizemos o mesmo.

Então um garoto moreno começou girando a garrafa que parou em uma garota de cabelo escuro e em Zack.

Anjos de Prata Onde as histórias ganham vida. Descobre agora