CAPÍTULO 4.

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Gente coloquei essa foto ai em cima so para vocês verem como é fofa as tocas.

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Boa leitura♡

Era como se a tempo tivesse parado ao nosso redor. Já ouvi falar em amor a primeira vista, mas ódio... eu não posso afirmar que já tenha ouvido algo sobre isso. 

Como se todo o ódio que Lucius nos disse precisarmos sentir em relação a eles — os Argent. — tivesse renascido, ele parecia sentir o mesmo. 

Aqueles profundos olhos azuis pareciam tão vivos, o que nos foi ensinado era como uma vela fraca em comparação a chama ardente que estamos sentimos agora. 

Sabe quanto você conhece alguém, que curte o mesmo livro que você, você sente que aquela pessoa ama tanto tais personagens quanto você ama, mas também odeia tais tanto quanto. Era como se fosse isso.

Era ridículo, mas, era como se apenas nosso olhar tivesse feito um acordo, um acordo de que faria valer apena, todos os anos de ensinamento que tivemos que aturar. 

— Isso é uma promessa blue eyes... — afirmo em um tom que apenas ele escutasse. 

— Não duvide. — ele diz.

— Já chega. Não é? — Lucius diz separando nossas mãos. 

O clima tava estranho, como se meu querido pai tivesse percebido o que fez, ou talves estivesse orgulhoso, sempre foi o que ele quis, ele sempre disse "façam essas aulas serem úteis, uma tradição não pode ser quebrada por coisas bobas". Talves se eu não tivesse em torno de quatro anos quando aconteceu, eu não me importaria tanto. 

— Enfim, vamos? Consegui a melhor Toca para vocês, espero não me arrepender... — comenta Ruth tentando quebrar o clima. 

— Claro, am... Ruth podemos conversar? — Lucius pergunta tirando o olhar de mim. 

— Faremos assim, meninos mostrem todo o Camp para as meninas, enquanto eu converso com Lucius. Ok? — Sra. Bech diz concordando com a ideia de Lucius. 

— Claro, sem problemas, não é Zack!? — Berry diz olhando para o primo. Ele parecia diferente de Zack, acredito que por isso ele e Malia se deram tão bem, nem um, nem outro se importava com o odio que foi disseminado entre nossas famílias. 

Quando estavamos indo em direção a entrada, Lucius me chamou. 

— Quero falar rapidinho com você. Vão na frente já alcançamos vocês. — fala, dizendo aos outros a última parte.

Eu e ele nos afastamos um pouco dos outros. Aparentemente ele não queria que ninguém mais escutasse. 

— Quero te entregar algo, — começa. — depois do que vi ali, tive dúvida se realmente deveria fazer isso. 

— Acredito que o senhor tenha visto o que sempre quis ver. — não gosto de ser ignorante, mas as vezes é involuntário. 

— Tudo aquilo que eu ensinei para as duas, eu…

Anjos de Prata Where stories live. Discover now