Anjos de Prata

CAPÍTULO 9.

Boa leitura ♡

Pov Zack

— O que quer aqui? De verdade. — digo olhando para o meu pai

Sarah já tinha nos deixado a sós quando perguntei.

— Fiquei sabendo que os dias aqui estão sendo bem agitados. — começa meu pai. 

— Nem tudo que acontece aqui eu e Berry estamos envolvidos. — falo.

— Já ia me esquecendo, agora tem as Angels.

— Você mesmo viu, eu e ela não somos melhores amigos.

— A única coisa que eu vi foi aquele olhar ridículo de preocupação quando você quase a acertou. — fala aumentando o tom da voz.

— O que queria? Eu poderia ter matado ela ou sei lá. — digo no mesmo tom que ele.

— Sangue Angel não é importante, Zack. 

— Vou ligar para Berry, talvez você escute e acredite nele, como sempre faz. — falo me afastando para telefonar para meu primo.

Alguns minutos depois ele já está conosco perto do lago.

— Tio, o que faz aqui? — fala Berry, quando chega.

— Querido, — começa Otto abraçando meu primo. — vim ver como vocês estavam.

— Tio, por favor, essa não cola, Ruth que pediu para o senhor vim aqui não foi!? 

— Enfim, fiquei sabendo que estão se dando bem com as Angels. — comenta meu pai enquanto eu apenas observo.

— Eu me dou bem com elas, Zack até que se dá bem com Malia, mas com Sarah é um pouco diferente.

— Me conte mais. — pressiona Otto.

Dou um olhar mortal para meu primo, porém ele ignora.

— Não tem muito mais, eles sentem um pelo outro o que o senhor gostaria que sentissem. — explica.

Acho que no fundo é só isso que eu sinto por ela. Eu não sei ao certo, quando estou perto dela eu só queria esquecer o ódio que existe entre nós, mas parece errado, só queria fazer algo do que ele me ensinou certo. Só dessa vez.

— O contrário de você, não é Berry Argent? — continua meu pai.

— Talvez. — fala meu primo com uma risada.

— Vou resolver isso antes que piore... — diz Otto, se afastando com a mão na cabeça.

— Ei, o que vai fazer? — pergunto, com medo da sua decisão.

— Saberá filho, saberá. — diz, enquanto se afasta cada vez mais.

— Porcaria, espero que ele não faça nada demais. — digo.

— Digo o mesmo. Ah! Já ia me esquecendo, Sarah está com o pen drive consertado, só nos esperando.

— Então vamos. — digo.