Any Gabrielly, uma menina de 14 anos, que vive com seus irmãos, Noah e Bailey - que são muito protetores -, a vida da garota era tranquila até esbarrar em um garoto de olhos azuis e cabelos loiros na biblioteca.
Os dois começam a conversar todo dia...
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Meses se passaram desde a minha cirurgia. Josh passou a morar na minha casa e nosso relacionamento ficou bem sério.
Era dezembro, o mês do Natal e Ano Novo. Então, decidimos passar o Natal com a família do Josh e passar o Ano Novo com os meus irmãos.
— Ansiosa? — ele pergunta beijando meu pescoço.
Hoje era 23. Amanhã seria a véspera de Natal. Então, já iríamos para a casa do Josh.
— Claro. — beijo ele de volta.
— Já arrumou suas coisas? — assenti — Pegou os remédios?
Os "remédios" que ele quis se referir era os comprimidos que os médicos haviam me passado após a cirurgia. Eu tinha que levar eles para todo o lugar que eu fosse.
— Peguei. — respondo — Vamos?
Ele assentiu e descemos as escadas. Colocamos as malas no carro e Josh começou a dirigir. Ficamos cantando as músicas que passavam no rádio durante o trajeto todo.
Assim que chegamos, abro a porta do automóvel e saio. Suspiro fundo e seguro a mão do meu namorado. Ele bate na porta e a mãe dele atendeu.
— Josh! — abraçou o filho — Any! Como você está?
— Estou bem. — sorrio a ela.
Entramos na casa. Encontro Sabina e seu noivo no sofá.
— Oi, Sabi!
— Oi, Any! — me abraçou — Que bom te ver!
— Igualmente. Esse é o seu noivo?
— É. Eu sou o Thomas.
— Prazer. — sorri.
As horas foram se passando, ficamos conversando, fazendo jogos em família e rindo.
— Está gostando?
— Eu 'tô amando. Seus pais são muito legais. Eu adoro eles.
— Que bom. — me beijou.
Retribui seu beijo, coloco a mão em sua nuca. Eu amava ele. Eu o amava tanto.
— Eu te amo.
— Você adora dizer isso.
— Eu te amo. — repito sorrindo.
— Eu também te amo. — me beija novamente.
Mesmo depois de tudo que aconteceu, não se separamos, ficamos juntos e apaixonados um pelo o outro. Nosso relacionamento parecia um conto de fadas.
