Any Gabrielly, uma menina de 14 anos, que vive com seus irmãos, Noah e Bailey - que são muito protetores -, a vida da garota era tranquila até esbarrar em um garoto de olhos azuis e cabelos loiros na biblioteca.
Os dois começam a conversar todo dia...
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— Josh. — falei assim que eu abri a porta.
— Any.
— Pode entrar. — ele passou pela porta e se sentou no sofá.
— Eu queria conversar. — diz.
Antes que eu pudesse dizer algo, o telefone tocou.
— Alô? — falei assim que atendi o telefone.
— Any? — ouvi a voz dele — É você, meu amor?
— P-pai? — acabou caindo uma lágrima involuntária.
— Sou eu. Vão me liberaramanhã...
Desliguei a chamada. Não queria mais ouvir nenhuma palavra dele.
— Está tudo bem, Any? — Josh se aproximou.
Neguei com a cabeça.
— Meu pai ligou. Disse que vão liberar ele amanhã. Eu não quero ver ele.
— Quer conversar sobre isso?
— Eu não posso. Desculpa, Josh. Eu sei que você só quer me deixar bem, mas eu não...
Ele colocou suas mãos no meu rosto e me beijou. Ele me beijou para me acalmar.
— Josh... — sussurro. — Eu preciso ficar sozinha.
— Claro. Tudo bem. — me abraçou.
Logo ele abriu a porta e saiu. Subi as escadas e bati na porta do quarto dos meus irmãos.
— Abre logo essa merda! Papai ligou agora pouco dizendo que vão liberar ele amanhã! — falo do outro lado da porta. — Ótimo, continuem ignorando isso. Provavelmente assim que ele sair de lá, papai vai vir aqui em casa e eu não vou ficar sozinha. — desci as escadas.
— Não estamos ignorando. — Noah disse — Se ele vier, o problema é dele. Papai sabe que ninguém quer ver ele aqui em casa.
Noah se sentou do meu lado e me abraçou.
— Ele não pode fazer nada com a gente, só se ele quiser ser preso de novo.
Fiquei em silêncio.
— As pessoas mudam, talvez ele só queira mudar também. — falei.
— Não acho que essa seja a intenção dele. Papai já matou o Lamar, pode muito bem matar mais um.
Ele estava certo. Papai poderia fazer qualquer coisa, talvez ele não queira mudar. Mas é mais fácil pensar nisso no que em coisas ruins.
