Any Gabrielly, uma menina de 14 anos, que vive com seus irmãos, Noah e Bailey - que são muito protetores -, a vida da garota era tranquila até esbarrar em um garoto de olhos azuis e cabelos loiros na biblioteca.
Os dois começam a conversar todo dia...
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Sabina quis me levar para um parque perto de casa, eu tinha dito que não, mas não adiantou em nada. Ela me levou do mesmo jeito.
Eu não tinha falado com a Any desde que a gente brigou — brigar é a palavra certa? — e Sabina também disse que ela não está ficando tanto lá em casa como estava antes.
— O que aconteceu entre vocês? Antes ela ficava com você até quando 'cê 'tava dormindo. Agora, ela nem fica em casa. Inventa qualquer desculpa para sair. Não é estranho?
— Talvez. — respondo — É complicado, sabe.
— Uhum. Complicado?
Assenti.
— Sei. Você não quer mesmo me dizer? 'Cê sabe que eu sou curiosa! — pede.
Soltei uma risada.
Realmente, Sabina é muito curiosa. Até demais.
— Só por causa disso, eu não vou te dizer.
Ela bufou.
— Quer saber, Sabina? Eu acho melhor a gente ir para casa.
— Ok, Josh! Você venceu. Vamos para casa. — diz segurando minha mão.
Entro no carro com a ajuda da minha irmã e não falamos nada até chegar em casa. Não tinha sobre o que falar naquele momento.
Ouvi Sabina fechando a porta de casa e ela começa a falar:
— Any! Pelo amor de Deus, aonde você estava? — começou a perguntar.
Então, a Any estava aqui?
— Oi, Sabina! Não aconteceu nada, eu precisei resolver algumas coisas. Ah, oi Josh.
— Oi. — falo.
Ficamos em silêncio.
— Você tem certeza que não aconteceu nada?
— Tenho, Sabi. — responde — Posso falar com o Josh?
Por essa eu não esperava.
— Pode. — respondo rápido — Pode.
— Eu vou lá para cima.
Um silêncio.
— Pronto, ela já subiu.
— Sobre o que quer falar? — questiono.
Ela não respondeu. Por um momento, eu pensei que a Any tinha subido as escadas e me deixado sozinho.
Esse pensamento durou um minuto.
— Any?
— Oi. Eu ainda 'tô aqui. Só 'tô pensando no que eu vou dizer.
Ela respirou fundo.
— O meu pai morreu, Josh.
— Como é? — questionei sem entender.
— Ele morreu. Faz uma semana, mas a ficha só caiu agora, sabe?
Não, não sei.
— Espera, você disse que faz uma semana?
— É. — afirmou.
— Uma semana. — repeti.
Ela tinha uma semana para me contar isso e não me falou.