ICE CASTLE ❅ {l.s}

❅ TWENTY NINE

TW - Contém relação sexual homoafetiva.
O floquinho estará marcando o fim, para os que não quiserem ler.

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Michigan, Louis

Acordei preso a um emaranhado de lençóis brancos, tendo um braço e uma perna acima do meu corpo, me prendendo contra si.

Pela estética do ambiente, pude ter certeza que estava em meu quarto, o que já foi de grande alívio.

Ao me pôr de pé, senti uma dor aguda na região traseira, então, parei por alguns segundos na tentativa de me acostumar. Rodeei a cama até encontrar uma cueca vermelha jogada próximo a escrivaninha. Em seguida, caminhei sonolento pelo corredor até chegar na cozinha, onde busquei por uma boa xícara de café sem açúcar.

O ponteiro do relógio de parede apontava que as duas da tarde se faziam presentes, indicando que eu me encontrava extremamente atrasado. Algo comum no meu dia a dia.

Ainda sem pressa, me direcionei ao banheiro da suíte, iniciando a higiene matinal, até ouvir de relance uma voz grossa me chamar.

— Louis...

— Já vou. - disse, com a escova dentro da boca.

Um homem preto, com cabelos amarrados em um coque alto e um corpo provavelmente esculpido por deuses, estava deitado em minha cama com apenas uma camada fina de tecido cobrindo seu membro, enquanto seu tronco reluzia contra a luz vinda das janelas.

Não estaria mentindo se dissesse que toda a extensão de sua pele brilha.

Apenas pela marcação no lençol, já foi possível entender o motivo da dor que senti minutos atrás.

— Oi... - eu não lembrava o nome.

— Chris. - sorriu. - O que está fazendo?

— Preciso ir ensaiar. - abri o pequeno closet, procurando por uma roupa decente e alguma legging que não esteja suja.

— Essa hora? Acho que já pode desistir. - levantou-se. - E aproveitar um pouco mais.

— Ainda consigo pegar o turno da tarde.

— Nós podemos fazer o nosso turno da tarde. - sussurrou em meu ouvido.

Seu hálito quente foi de encontro com meu pescoço e arrepios iniciaram por minha espinha quando, inconscientemente, pendi a cabeça para trás, recostando-a em seu ombro.

Ele pressionou o próprio pau contra minha bunda, relembrando a pontada inconveniente.

— Não sei se aguento. - sorri malicioso.

— Podemos inverter as posições, querido.

— Eu tenho mesmo que ir, o Harry quer falar sobre os meus treinos. - respondi sem pensar, completamente entregue ao seu toque.

De que importa aquele idiota nesse momento?

— Quem? - indagou com a voz sedutora, sem parar com os beijos em meu maxilar.

— Ninguém importante.

— Então vai ficar?

— O quão alto você consegue gemer? - me virei, o encarando nos olhos e repousando as mãos em seu peito.

— Muito.

— É, pode ser que eu tenha tempo. - o empurrei na cama.

Christopher ou Christian, não descobri ainda, já estava pelado, então o único trabalho que tive fora o de retirar minha cueca, deixando que meu membro, semi-ereto pulasse para fora.