Peach | Han Tao | - PT BR [BL]

Capítulo 4 - Entrando no Palácio

E aqui se dá o início das mudanças na vida do nosso querido Qiqi

Aproveitem a leitura ~

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Não foi apenas a matrona da família Zhang que levou um choque - as outras pessoas que gostavam de fofocar sobre Chang Er estavam todas pasmas, para não mencionar assustadas. Eles denunciaram Chang Er como uma mulher perdida que havia sido abandonada por seu amante ilícito sem pensar durante anos; quem sabia que ela havia sido favorecida pelo Filho do Céu? E seu filho bastardo - ele era na verdade o filho do imperador...

“Saudações a Sua Graça, a Concubina Imperial, e saudações a Sua Alteza, o Príncipe! Que vocês dois vivam por mil mil anos!” o chefe gritou. Sempre oportunista, fazia questão de se ajoelhar com reverência, seguindo o exemplo do Comissário Imperial.

Com isso, todos apressadamente se ajoelharam e prostraram-se também, estremecendo ligeiramente de medo.

Chang Er finalmente recuperou o fôlego. Ela olhou para as pessoas ajoelhadas diante dela e teve que se beliscar com força para não sorrir como um gato Cheshire.

“Meu Senhor Comissário Imperial, você pode se levantar,” ela disse, em um tom reservado.

O comissário imperial agradeceu e pôs-se de pé. Os guardas blindados atrás dele também se endireitaram, mas os aldeões ainda se ajoelharam, sem ousar fazer barulho.

"Minha casa é muito simples e tosca, espero que meu Senhor não... não dê atenção", disse Chang Er, fazendo um esforço para sorrir de maneira reservada. Ela vasculhou a cabeça em busca das poucas frases elegantes que sabia que a nobreza usava e convidou o comissário imperial para sentar-se na casa.

“Meu nome é Di Yeqing e sou um dos guardas reais de Sua Majestade”, disse o comissário imperial Di. "Niangniang pode se dirigir a mim apenas pelo nome." Di Yeqing parecia ter cerca de vinte anos e o material verde de sua roupa marcial era simples, sem motivos. Uma espada com uma bainha de ébano com bordas douradas pendurada em sua cintura, e ele tinha um olhar penetrante. Ele parecia ser um mestre em artes marciais.

A busca do imperador pelos príncipes perdidos foi feita com urgência e, no momento em que um foi encontrado, as ordens do imperador foram de que ele fosse enviado de volta ao palácio imediatamente. Como tal, Di Yeqing pretendia partir com eles hoje.

"Lorde Di, como pode ter certeza de que meu filho tem sangue real?" Chang Er perguntou. Ela já havia se acalmado, e agora que sua cabeça estava mais clara, havia algumas coisas que ela precisava explicar.

“Os ministros da Corte Imperial investigam esse assunto há algum tempo. Niangniang, por favor, dê uma olhada”, disse Di Yeqing. Ele tirou um pedaço de pergaminho coberto com uma caligrafia densa, carimbado com um selo pessoal, e tinha várias marcas de mãos nele, evidenciando que havia sido revisto inúmeras vezes. Na verdade, parecia um documento com a confissão de uma pessoa acusada.

Chang Er olhou para o pergaminho brevemente. “Não consigo ler”, disse ela, após uma pausa.

Di Yeqing ficou em silêncio por um momento. Ele então guardou o pergaminho e explicou a Chang Er o processo de investigação em voz baixa.

Chang Qi olhou para os vizinhos que ainda estavam ajoelhados do lado de fora da porta com uma sutil sensação de satisfação. Ele já havia se gabado de que seu pai iria buscá-lo com uma carruagem e cavalos, e que ele viveria uma vida de riqueza e luxo depois disso - toda a sua ostentação infundada realmente se tornou realidade em um instante!

"Xiao Qi ah... aiyoh!" A tia de Chang Qi exclamou. Ela estava tentando puxar seu primo Chang Jiabao e se aproximar dele, mas foi imediatamente bloqueada por um guarda. O guarda desembainhou a espada e gesticulou para que ela recuasse. “Eu sou a tia do príncipe e quero falar com ele”, disse a tia indignada.