seventeen

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"Por que ainda está vestida?", resmunga.

"Porque nem todo mundo é tão eficiente em ficar pelado como você."

"Não é tão difícil, gata. Aqui, deixa eu te ajudar." Estremeço quando ele corre as mãos sob minha blusa e lentamente a arrasta até a minha clavícula.

    Aaron planta um beijo suave entre os bojos do meu sutiã antes de puxar a roupa pela minha cabeça. Dedos ásperos roçam meus quadris e brincam comigo ainda semivestida, então ele cai de joelhos e puxa o tecido de algodão da minha calça de moletom para baixo junto com ele. Tudo o que posso ver é a cabeça escura pairando a centímetros das minhas coxas, e é uma visão tão erótica, tão sensual, que mal posso respirar.

    Quando sua boca roça o pontinho já inchado de desejo, uma onda de prazer quase me derruba, e agarro sua cabeça para me equilibrar

"Espera", aviso. "Não vou conseguir ficar de pé com você fazendo isso." Com uma risada, Aaron se levanta e me pega nos braços como se eu não pesasse absolutamente nada.

     Caímos na cama com um baque, rindo ao virarmos de frente um para o outro. Estamos os dois nus, e é a coisa mais natural do mundo. Quando ele fala, é algo tão absurdo que sou realmente pega de surpresa.


"Conheço você..." diz, com intensidade, em seguida escorrega para baixo e pega um dos meus mamilos na boca. "Sei que quando faço isso ...", ele chupa com força, um gemido me escapa, e ele solta meu mamilo com um barulhinho molhado, "... você geme alto o suficiente para acordar a casa toda. E sei que quando faço isso seus quadris começam a se mover como se estivessem à procura do meu pau." Ele lambe meu outro mamilo, brincando com a língua sobre ele, e, na mesma hora, meus quadris se contorcem involuntariamente e meu sexo se aperta num vazio dolorido.

    Aaron ergue a cabeça e a apoia num dos cotovelos, o bíceps flexionado junto do meu ombro. "Também sei que amo você.", diz, com a voz rouca. Um riso trêmulo me escapa.

"Também amo você." Falo.

"Tô falando sério. Amo você pra caralho." Não tenho certeza de como responder, então simplesmente seguro as costas de sua cabeça e puxo-o para um beijo.

     Depois disso, tudo se torna um borrão. Suas mãos e lábios estão em toda parte, e uma onda de prazer me varre para um lugar bonito onde só existimos nós dois, Aaron e eu. Ele se afasta apenas para alcançar a gaveta junto da cama, e meu pulso acelera, porque sei o que está pegando e o que está prestes a acontecer.

    O barulho de uma embalagem se abrindo corta a escuridão, e tenho um vislumbre dele vestindo uma camisinha, mas, em vez de vir para cima de mim e assumir o controle, deita-se de costas e me passa as rédeas. "Sobe em mim." Sua voz é rouca, tremendo de desejo. Engolindo em seco, monto em seu colo e pego seu pênis com uma das mãos.

    É comprido, grosso e imponente, mas esta posição me permite controlar o quanto receber. Sento nele, e meu pulso galopa como um cavalo de corrida. Descendo centímetro por centímetro, experimento a mais deliciosa sensação de alargamento, até que ele está todo lá dentro, e, de repente, estou preenchida. Incrivelmente preenchida. Meus músculos internos apertam seu pau, envolvendo-o em ondas, e ele solta um ruído desesperado que ressoa através do meu corpo.

"Ah, merda." Aaron crava os dedos em meus quadris antes que eu possa me mover. "Me fala da sua avó de novo."

" Agora ?" Sua voz está tensa.

𝘓𝘰𝘴𝘵 𝘪𝘯 𝘕𝘦𝘸 𝘠𝘰𝘳𝘬 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora