Seventeen

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Qᴜᴀʟ ᴇ́ ᴏ ᴅɪᴀ ᴅᴇ sᴇᴍᴀɴᴀ ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴇsᴛᴀ́ ʟᴇɴᴅᴏ ?

Qᴜᴀʟ ᴇ́ ᴏ ᴅɪᴀ ᴅᴇ sᴇᴍᴀɴᴀ ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴇsᴛᴀ́ ʟᴇɴᴅᴏ ?

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"À vezes, encontrar a luz significa passar por uma grande escuridão

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"À vezes, encontrar a luz significa passar por uma grande escuridão."

STELLA BACKER

17|CAPÍTULO DEZESSETE

A primeira vez em que ouvi essa frase me senti aliviada, em pensar que toda a escuridão que eu passei por todo esse tempo eu, um dia, fosse encontrar luz e finalmente ser feliz sem nenhum empecilho. Acho que agora sim. Agora sim minha vida está tomando um rumo diferente de toda merda em que vivi.

(...)

O menino que eu mal conheço, mas que, fez essa noite se tornar melhor do que eu tinha imaginado, puxa meu pescoço para um beijo.

Sua língua pede passagem e eu sedo, sua mão direita é direcionada até meu pescoço me puxando cada vez mais pra perto. Nossa línguas dançam em perfeita sincronia, sua língua tem um gosto de menta misturado com a bebida que provavelmente tomou. Meu corpo todo parece está em chamas, que insistem em crescer.

Ele faz uma carícia com o dedão no meu rosto vermelho, antes de levar ambas mãos aos meus quadris e dar uma leve pressionada ,fazendo eu dar um leve gemido entre o beijo. Fiquei tão anestesiada por ele, com seu maxilar definido, seu perfume completamente marcante e a forma em que me olhava, que esqueci completamente aonde estamos e de como esse lugar está cheio.

Mas isso é a última coisa que pode me tirar daqui. Tempo depois nós nos separamos pela falta de ar, com selinhos cheio de carinho. Que caralho! Isso foi estranho. Uma coisa estranhamente boa.

"Eu vou embora amanhã de Miami... Então me passa seu número para a gente entrar em contato." Ele fala ainda se recuperando do mega beijo que dei nele.

Espera até provar o chá. MEU DEUS? SÉRIO STELLA?

"Pode digitar aí..." Antes que eu possa começar á citar os primeiros números Emma aparece pálida e com o olhar espantado.

"STELLA!Rápido. Serena está passando mal, temos que levar ela para o hospital agora!" Ela grita olhando para mim com os olhos cheios d'água, puxando meu braço em direção a saída.

"Tchau gatinho..." Falo para ele,que ainda está parado. Sua expressão é confusa, provavelmente ele não sabe se me impede ou me deixa ir.

"A gente ainda vai se ver de novo." Ele garante com um sorriso lindo no rosto, e eu mando um beijo no ar.

(...)

Assim que saímos do baile de arrecadação Emma ligou para Sérgio e disse que precisamos que ele chegasse o mais rápido possível. Serena está pálida, não consegue responder nenhuma de nossas perguntas entre "você está bem?" "Como está se sentindo?" Ou "estamos indo para o hospital,vai ficar tudo bem."

Ela parece estar em outro mundo, seus olhos se fecham e abrem com uma certa dificuldade. Estou começando a ficar preocupada, nunca vi ninguém desse jeito. Não sei se foi algo que ela comeu, ou bebeu. Me sinto perdida e com uma puta preocupação.

Emma segura minha mão várias vezes em busca de algum conforto e eu estou tentando ao máximo deixar ela mais calma, por mais que eu esteja preocupada com Serena também, elas se conhecem a mais tempo e esse sentimento de amizade entre elas é muito forte.

Sérgio chegou e em menos de dez minutos chegamos no hospital, assim que chegamos Serena rapidamente foi atendida. Eu, Sérgio e Emma ficamos esperando o tempo todo, sem levantar para beber água ou qualquer outra coisa.

Minutos depois os médicos fizeram exames e graças a Deus não deu nada grave. Parece que ela é alérgica á alguma coisa que comemos hoje e descobriu de pior forma possível.

Agora sinto que consigo respirar, meu peito não está mais apertado e minha cabeça não está mas latejando. Deram medicamentos para ela e falaram para comer somente coisas em que ja tinha provado antes obviamente sem ser o dia de hoje é claro.

(...)

Chegamos do hospital e caímos no sono,cada uma no quarto em que não era o seu. Não nos preocupamos em tirar a roupa ou em tirar os saltos,caímos na cama e capotamos. Pelo menos elas. Eu fiquei acordada pensando no gostosão, nós conversarmos e falamos sobre toda a nossa vida a noite toda.

Mas fomos trouxas o suficiente para não perguntar o nome um do outro, fiquei pensando na forma em que aqueles olhos azuis esverdeados me olhavam como se ele quisesse me decifrar e saber no que eu estava pensando. Na forma que ele me segurou pela cintura,ou o jeito que ele passou o dedo sob minha pele como se você um tecido fino e delicado.

Puta merda.

Eu nunca vou vê-lo de novo, não sei se isso é bom o ruim. Nunca me apaixono ou me apego á alguém ,mas quando isso acontece o sentimento fica forte demais e acabo me machucando,sempre foi assim e tenho a impressão de que isso nunca vai mudar. Uma parte minha deseja que isso seja mentira e a outra meio que já se acostumou com isso e está só tornando mais fácil de lidar.

Agora eu tenho que lidar com isso, lidar com o fato que eu nunca mais vou vê-lo e tenho que tirar toda expectativa que criei enquanto ele falava de como vai ajudar as crianças necessitadas e jovens com bolsas de estudos,de que vamos voltar juntos para Nova Iorque e viver um romance clichê.

Sim gente iludida.

Mas eu vou esquecer, não vai ser um corpinho gostoso,ou um sorriso lindo, muito menos um menino com sonhos e expectativas de vida vai me fazer ficar de coração mole.

Pri,pri,pri

Nunca estive tão errada em questão a essa noite

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Nunca estive tão errada em questão a essa noite.🥀

𝘓𝘰𝘴𝘵 𝘪𝘯 𝘕𝘦𝘸 𝘠𝘰𝘳𝘬 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora