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-Espera aí… Você está me dizendo que o Capitão América e o Sargento Barnes te acompanharam até em casa e que ele te reconheceu?! 

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-Espera aí… Você está me dizendo que o Capitão América e o Sargento Barnes te acompanharam até em casa e que ele te reconheceu?! 

A voz de Carlos Rodriguez, o melhor amigo de Heather há mais de dez anos, soou alta e clara, interrompendo o silêncio do apartamento da ruiva. Concordando, ela se ajeitou no sofá e bebeu um longo gole de vinho gelado, enquanto equilibrava o celular entre o ombro e a orelha. 

-É isso aí! Eu estava entrando quando ele agradeceu pelos pertences… 

-Meu Deus! Que tudo! Heather, você zerou a vida! 

Heather soltou uma risada e concordou, observando o curativo sobre o machucado em seu braço. Sua mente estava mais calma, mas mesmo assim, ela ainda estava assustada. Nunca antes tinha sido seguida por alguém, de forma que foi levemente traumático e fazia ela não conseguir para de pensar "E se ela não tivesse tropeçado nos heróis?". Provavelmente, acabaria morta ou estuprada…  

Nenhuma das opções soava agradável. E isso fazia ela tremer só de pensar em voltar a andar sozinha. No entanto, era mais do que uma opção: Era uma necessidade, então, ela passou a noite se convencendo de que foi um ataque aleatório e não ia tornar a acontecer. 

Mas a verdade era que estava com medo. Como não estaria? 

Então, encerrando a ligação com Carlos, Heather guardou o vinho na geladeira e foi para o seu quarto, mas não conseguiu dormir. Na verdade, ela passou praticamente toda a madrugada acordada, assistindo série em uma plataforma de streaming. Quando deu por si, já estava na hora do seu trabalho, então, levantou da cama e, automaticamente, tomou banho, comeu o desjejum e se vestiu, dessa vez, sem se preocupar em fazer chapinha, o que dava a ela ondas largas em seu cabelo. 

Então, tomando coragem, ela andou pelas ruas do Brooklyn, em alerta, até chegar até seu trabalho. Ela apenas respirou aliviada quando adentrou a biblioteca e percebeu que ninguém a seguiu. 

-Senhorita Monroe? Está tudo bem? 

Levando um pequeno susto, ela encarou Scott Lang e forçou um sorriso, assentindo. 

-Claro! Tudo sim! Por quê? 

-Parece que viu um fantasma! Não tem fantasmas por aqui, tem? Eu não aceitei o emprego no museu por causa disso! 

Rindo, ela negou, enquanto prendia o cabelo com um lápis. 

-Não, Lang. Não há fantasmas em bibliotecas. É só que… Ontem, quando saí daqui, fui seguida até em casa. 

Forelsket • Bucky Barnes Where stories live. Discover now