Roger Guedes - Corinthians

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- Oi Roger. - atendo meu telefone enquanto fecho a porta de casa.
- Tá fazendo o que? - pergunta do outro lado da linha.
- Eu tô saindo de casa. - peço o elevador.
- Ah, tem planos? - faz uma voz triste.
- Vou sair com as meninas. - digo enquanto entro no elevador. - O que tá acontecendo? Porque tantas perguntas? -
- Eu tô em casa, bebendo o vinho que a gente gosta, vestido com aquele roupão chique. Amor, eu tô muito bonito pra tá sozinho. - ele ri.
- Tu tá bebendo desde que horas? - Me preocupo.
- Não faz muito tempo, depois que eu cheguei do treino limpei a casa toda e até a piscina. - Ele sorri. - Aí eu tomei um banho e fiz minha barba, tô do jeito que você gosta. - rimos.
- Roger, vai dormir que tu não tá falando coisa com coisa. - ligo o carro e o coloco no viva voz.
- Por que tu não vem aqui pra casa? A gente podia estar namorando. Eu tô com saudade, s/n. -
- Porque eu tô cansada desses teus joguinhos, Roger. - Falo seca. - É sempre assim, só me procura quando tá carente. Eu não sou o tipo de mulher que aceita essa merda. -
- S/n, eu não estou fazendo nenhum joguinho, tudo que eu falo vem direto do meu coração. - escuto ele abrir outra garrafa.
- Para de beber bobão. - Falo olhando o trânsito.
- Eu não vou parar enquanto você não estiver nos meus braços. - Ele fala e eu rio alto.
- Roger... -
- Me diga que você virá. - Ele fala alto no telefone. - Me diz que vamos passar essa noite juntos. -
- Bebê, eu tenho compromisso hoje. Eu não posso simplesmente desmarcar com o pessoal só pra ficar contigo. -
- Claro que pode, s/n! - ele grita. - Amor, não me deixa esperando. -
- Guedes eu não vou. - Chego no bar. - Eu vou desligar. Beijo. -
- Não! - grita mais uma vez. - Meu amor, poderíamos estar na nossa cama. Vem pra cá pra gente ficar juntinhos, por favor. - Respiro fundo.
- Eu sou uma idiota, sabia? - Falo entrando no carro. - Eu não sei porque eu ainda aceito ser teu brinquedinho. -
- Só eu faço do jeito que tu gosta. - escuto ele falar do outro lado da linha.
- Patético. - escuto ele rir e sigo pra sua casa.
- Já tá chegando? - escuto sua voz depois de um tempo em silêncio.
- 5 minutos. - Falo.
- Ótimo, a porta tá aberta, eu tô no quarto. - Ele diz. - Te esperando. - fala baixo.
- Ai Roger, só tu pra me fazer rir uma hora dessa. -
- Quer que eu te diga como eu tô? - Ele puxa conversa.
- Tu não consegue ficar calado. -
- Eu tô duro, s/n. Só no aguardo. - Ele tenta uma voz sexy.
- Eu vou voltar pra casa. - Falo depois de rir alto.
- Não. - Ele ri também. - Eu vou parar de te seduzir, só até tu chegar aqui. -
- Já avisasse pra portaria? - pergunto.
- Não. - fala pensativo. - Merda amor. Vou ter que desligar mas eu não quero parar de ouvir tua voz. -
- Roger, para de drama. Avisa logo que eu já tô chegando. - desligo o telefone.
Minha relação com o Roger sempre foi assim, não somos namorados, só temos algo casual, mesmo que os dois tenham sentimentos suficientes pra assumir um relacionamento. Mas Roger é um babaca que só me usa e eu, mais otária ainda, gosto.
- Eu sou uma imbecil. - Falo quando ele abre a porta.
- Meu amor. - Ele me abraça e me beija. - Tava com saudade. -
- Claro que tava Roger, ninguém é besta que nem eu de cair nesse teu papo furado. - entramos na casa e noto a mesa de jantar toda arrumada com rosas e velas.
- Eu não gosto quando tu fala assim de tu. - Me abraça por trás. - Me deixa triste sabia? -
- Mas eu tô falando sério. Somos dois idiotas. - Me viro. - Pra que essa mesa? -
- Um jantar. - Ele me dá um selinho. - Pra nós. -
- E se eu não vinhesse? -
- Eu ia ficar triste e ia comer sozinho. - sorrimos. - Provavelmente ficaria bêbado e não ia trabalhar amanhã. -
- Ia ser lindo pra tua cara. - me sento à mesa.
- A culpa seria sua. - Ele diz.
Eu falo mal do Roger mas só ele sabe como me agradar. Tinha pedido meu prato preferido do melhor restaurante de São Paulo. Durante o jantar, Guedes me contava sobre seu trabalho e como estava feliz no clube, contei também sobre meu trabalho e algumas idiotices que aconteceram na semana.
- Agora. - Ele me puxa pra sala. - Vamos dançar. -
Começamos uma valsa no meio da sala, a música tocava baixinho no toca disco e eu só aproveitava o momento.
- Eu quero te pedir uma coisa. - fala baixo no meu ouvido. - Mas antes quero dizer que tu me faz bem pra caralho e que eu te quero pra sempre na minha vida. - O olho confusa.
- Não faz nada que tu possa se arrepender amanhã. - alerto.
- Eu não vou me arrepender. - Ele me solta e se ajoelha, tirando um anel do seu bolso. - Quer namorar comigo e me dar o prazer de ser o homem mais feliz do mundo? -
- Não. - Falo séria.
- Não? - Ele levanta. - Mas eu achei que.. -
O interrompo com um beijo.
- Eu tava brincando, idiota. - Falo em seu ouvido.
- Eu não achei graça. - Me beija novamente.

AMÉM AMÉM AMÉM
O começo é inspirado numa música do Bruno Mars bem famosinha no tktk, nunca tinha feito inspirado em música mas não achei tão ruim.

🖤 Pedido feito por Karol_styles_ 🖤
Espero que tenha gostado. Não esqueçam de votar e até o próximo.
-S.

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