skytale- o céu é o limite

capítulo 12

AVISOS: NESTE CAPÍTULO CONTERÁ INDÍCIO DE SUICÍDIO, SE VC SENTE GATILHO POR ISTO, RECOMENDO QUE NÃO LEIA ESTE CAPÍTULO

   Enquanto iam para a área de treinamento, Sans mostrou a Frisk(meio que sem querer) o palácio. Frisk ficava cada vez mais impressionada com o tamanho daquele lugar, Sans tinha lhe dito brevemente sobre o laboratório de Alphys, a maior cientista de todos os monstros, Frisk nunca se sentira tão ansiosa para conhecer ela. O que mais lhe deixava curiosa, era aquele monstro Asriel... O que será que espreitava naquele rosto cheio de armagura e ódio? Frisk queria saber mais sobre ele, estava curiosa, uma vozinha sussurrava em seu ouvido para que ela se aproximasse dele, e ela iria obedecer, só dessa vez.

   Sans foi lhe guiando, seguindo e seguindo vários lances de escadas, vários corredores, aquele lugar não acabava nunca. Frisk já estava se cansando quando Sans apenas lhe dirigiu:

— Pronto. Chegamos no jardim, vamos andar só mais um pouco e chegaremos no campo.— Frisk suspirou, ela já pensava que tinham chegado, ela colocou as mãos sobre os joelhos e se dobrou um pouco para frente, respirando fundo, tentando pegar o fôlego.— Ah vamos, vocês humanos são tão molengas. — Sans chegou mais perto dela e a pegou no colo, Frisk levou um susto na hora.— Prefere assim?

— Me deixe no chão agora!— gritou Frisk em protesto.

— Achava que as humanas gostavam de ser carregadas assim.— sua confusão era sincera, percebeu Frisk.

— Algumas, eu não sou todas.

—Oh, ok então.— Sans soltou a e Frisk caiu de uma vez no chão de uma vez.

— Não precisava me largar assim!

— Como você é confusa, realmente não te entendo.— Sans foi indo na frente e Frisk levantou e o seguiu.

   Eles seguiram por um jardim enorme, estava calmo, os pássaros cantavam e as flores tinham acabado de desabrochar, Frisk amou aquele simples e tão bem cuidado grande jardim. Tinham rosas, tulipas, amor- perfeito, cravos, gerânios, lótus e em apenas um local, tinham flores douradas e alguns jacintos. Frisk institivamente seguiu para aquele jardim pequeno, ela viu uma sombra, a de uma criança, ela a reconhecia...

— Chara?— conforme ela foi chegando mais perto, ela viu que a sombra ficava maior e criava uma forma maior, mais adulta.

— Porque não veio comigo?— perguntou a sombra pRa Frisk.

— Eu não pude, você sabia como eles eram.

— Você poderia ter visto o que eu vi, e preferiu ficar presa naquela gaiola.— a sombra criava cores, seu cabelo curto na altura dos ombros ficava castanho, sua pele ficava da cor de leite, e seu sueter ficava da mesma cor que Frisk usava no momento. — E agora você anda com aquele esqueleto idiota? Você mudou, disso eu tenho certeza.

— Chara eu...— de certa forma, elas se pareciam, a pele de Frisk era um pouco mais escura, seu cabelo era na mesma altura que o de Chara, e era da mesma cor.— Ele é um monstro bom, e está me ajudando a conhecer o céu.— lentamente, a sombra que estava de costas pra Frisk se virou, e Frisk viu que tinha um tipo de máscara preta presa em seu rosto, e um sorriso medonho em vermelho estava pintado por cima

—Você é tão inútil quanto qualquer outro ser aqui, porque você não morre logo?

— O- o que?— Frisk tremeu suas mãos, Chara se aproximou e segurou suas mãos juntas da dela, sua voz começou a se misturar com muitas ao mesmo tempo, tinham vozes velhas, novas, de homens, mulheres, mas a mais alta e que Frisk reconheceria em qualquer lugar era da própria chara.

— Vamos lá! Se mate, e venha ficar comigo! Você pode voar aqui. Ou então...— uma pausa— Mate todos, consiga mais almas para si mesma e liberte os humanos, liberte os monstros.— Frisk começou a tremer e lágrimas começaram a deslizarem pelo seu rosto.

— E-eu não...

— Esse saco de ossos só te levará pelo mal caminho, ele está apenas te usando você não vê? Você pensa que ele pode ser seu entrelaçado, mas se engana. Mate todos Frisk, liberte-os. Fale com Asriel, fale que eu a mandei,

  Subitamente, braços ossudos se envoltaram em Frisk e Chara se dissipou, era como se nunca estivesse ali, Frisk percebeu o quanto Sans era um pouco mais alto que ela naquele momento.

— Você sumiu, fiquei preocupado.— ele virou ela em sua direção e viu que a mesma tremia e que seu rosto estava levemente molhado— O que aconteceu sweetheart? Quem fez isso com você?— Frisk colocou sua cabeça sob o peito de Sans e apertou sua blusa, agora ela estava molhada de suor e lágrimas salgadas de tristeza. — Shh... Tá tudo bem, eu estou aqui ok?

— Sans ela... Ela disse pra eu fazer coisas ruins.— disse Frisk soluçando

— Quem disse meu bem?

— Chara...— Sans paralisou na hora em que ouviu seu nome.

— Ela disse mais alguma coisa?

— Me disse... Para falar com asriel.— Frisk já estava se acalmando à aquela altura.

— Vamos tratar disso mais tarde ok? Vamos esquecer isso e vamos te destrair um pouco, que tal seguirmos para o treinamento? Já estamos chegando, é logo ali na frente.— Frisk se virou e pode ver algumas lanças azuis de longe voando do ar ao chão. Ela concordou e os dois seguiram para lá