"Eu não quero perder você"

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*S/n on*

Tom estava puto da vida mas eu sabia que era a escolha certa.

Grindelwald: Tem certeza? Isso pode ser dolo...

S/n: Vamos acabar logo com isso vovô... por favor.

Ele olhou nos meus olhos e começou o feitiço. Precisávamos do sangue do bebê mas para isso eu precisaria passar pelo inferno. Segundo vovô era uma dor bem pior do que a do parto.

Assim que ele começou o feitiço senti meu sangue pulsar nas veias, era como fogo encostando na pele. Uma dor forte atingiu a minha barriga e pude sentir como se as células do meu corpo estivessem se rompendo uma por uma.

Tom não estava comigo, ele disse que não participaria daquilo e que quando acabasse me procuraria. Não entendi a raiva dele pois estava fazendo algo para nos tirar dali, mesmo que isso custasse minha sanidade mental por ter aguentado tanta dor.

Outra onde de dor me invadiu mas dessa vez foi em todo o meu corpo, queimava cada parte dos meus ossos e era como se alguém estivesse me abrindo por inteira.

S/n: Vovô isso vai demorar mais quanto tempo?

Grindelwald: Pronto acabou.

Ao ouvir essa palavras meu corpo caiu sobre a cama e um alívio tomou conta de mim.

S/n: Deu certo?

Grindelwald: Deu sim, olha.

Olhei para as mãos onde ele segurava um fraquinho com uma gota de sangue. Espera aí eu passei por tudo isso para uma gota de sangue? Quando eu me recuperasse mataria o meu avô por isso.

Ele veio em minha direção e deu um beijo em minha testa.

Grindelwald: Descanse querida, viu avisar ao Riddle que acabou.

Acenei com a cabeça pois nem falar eu estava aguentando, estava exausta e tudo o que eu queria era dormir.

*S/n*

Me aconcheguei e peguei no sono em poucos minutos, o Riddle poderia esperar algumas horas

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Me aconcheguei e peguei no sono em poucos minutos, o Riddle poderia esperar algumas horas.

*S/n off*

*Tom on*

A ideia daqueles dois idiotas era a pior que eu já tinha ouvido em toda a minha vida, para que se por em risco de dor se tínhamos a opção de esperar a criança nascer? S/n sempre foi teimosa mas dessa vez ela passou dos limites.

Quando ouvi ela concordando com tal coisa não pude ficar no mesmo quarto que ela, era como... eu não sei explicar a minha raiva.

Não estava com raiva dela não ter me escutado eu estava... Estava.... eu estava era com medo, apavorado para falar bem a verdade. E se algo desse errado? E se ela não aguentasse a dor? E se alguma coisa acontecesse com o bebê?
Eu jamais me perdoaria se algo acontecesse com os dois, tudo o que eu queria era que eles ficassem em segurança.... mas S/n pensava ao contrário.

O Outro Lado da HistóriaWhere stories live. Discover now