"Um piano e nós dois"

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*S/n on*

Idiota, Riddle era um idiota. Como ele pode duvidar de mim? Como pode achar que essa criança não é dele?

Fui inundada por um sentimento de tristeza e raiva, uma magoa. Depois que saí do quarto fui o mais longe que pude da casa, sem rumo, sem direção. Andei por longos e longos minutos até não encontrar nada. Tudo era escuro e a única coisa que iluminava era a lua, que por sinal estava linda.

Uma das minhas coisas favoritas em Hogwarts, era que eu podia ir a torre de astronomia e admirar as estrelas e a lua todas as noites. Quando me dei conta já estava chorando, eu sentia falta daquele lugar, mas eu sentia falta mesmo era do Draco... meu melhor amigo, a pessoa que sempre me entendeu e sempre esteve comigo, que jamais duvidou de mim, era ele quem eu precisava nesse momento.

Eu precisava do seu abraço, das suas palavras, do carinho que ele fazia em meus cabelos antes de dormir. Sei que se Tom não assumisse essa criança, Draco assumiria como seu por que ele era incrível.

Fiquei mais alguns minutos sentada no chão conversando com a lua. Nunca me passou pela cabeça ser mãe, não não um momento como esse, e pelo andar da carruagem, Tom não estava feliz com a notícia.

Quando cheguei o silêncio era o único que reinava no lugar, subi as escadas e fui para o outro quarto, não estava com cabeça para conversar com Tom, então entrei em seu antigo quarto e fui tomar um banho. Depois de tomar um banho bem demorado sai e fui me vestir, mas lembrei que minhas roupas não estavam ali, então comecei a procurar alguma camisa e uma cueca de Tom. Aquele idiota conseguia se fazer presente em todos os lugares, mesmo que não estivesse ali.

Assim que terminei de me vestir ouvi uma batida na porta.

S/n: Pode entrar.

Assim que falei vovô entrou na porta com um sorriso fraco no rosto.

Grindelwald: Oi querida, como se sente.

S/n: Estou bem vovô, magoada com o Riddle, mas estou bem. Quer dizer eu e o bebê estamos bem.

Grindelwald: Que bom.

Um silêncio se entendeu no quarto até que eu quebrei ele.

S/n: Acho que nosso plano não saiu como o esperado.

Grindelwald: Mas vamos sair daqui, mas precisamos do sangue do bebê, temos um jeito mas amanhã conversamos sobre isso. Vou deixar você descansar.

S/n: Ok.

Eu sorri e ele veio em minha direção me dando um beijo na testa.

Grindelwald: Você se parece com ela, se parece mais com o seu pai mas tem uns traços da sua mãe.

S/n: Ela era uma pessoa incrível, sinto falta dela.

Grindelwald: Eu também. Ela era feliz?

S/n: Podemos conversar sobre isso amanhã? Tenho coisas demais na minha cabeça.

Grindelwald: Claro minha pimpolha.

Vovô saiu do meu quarto me deixando novamente sozinha. As 02:30 da manhã eu ouvi algumas batidas na porta, me enrolei na coberta e fui ver quem era, mas a verdade é que eu sabia quem estava do outro lado.

Assim que abri vi Riddle parado na minha frente, seus olhos estavam pesados e seu rosto carregava culpa.

S/n: O que você quer?

O Outro Lado da HistóriaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora