Cap 7

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Lauanny pov's


Chegamos no tumulto e tinha muita gente dançando, então nos juntamos as pessoas que estavam lá e começamos a dançar na batida da música animada.

Alguns homens nos olhavam com desejo mas nem estavamos ligando para isso, nós só queríamos dançar naquele momento. Logo a música animada acaba e começa uma sensual e então começamos a dançar ou melhor, sensualizar, vejo vários homens em nossa volta nos observando dançar juntas.

Um tempo depois ainda passava uma música sensual e eu continuo dançando, mas sem Gabriella já que ela saiu com um cara lá para cima onde fica os quartos.

Logo sinto duas mãos grossas na minha cintura mas não me viro, só continuo sensualizando. E então sinto as mãos do garoto se fecharam mais ainda na minha cintura, me puxando e me apertando contra ele. Eu tinha plena certeza que estaria estrelando um filme pornô ao vivo se todos não estivessem bêbados o suficiente para não perceberem.

— Tem quartos vazios lá em cima. - O cara murmura, beijando o meu pescoço.

Me viro para ele, entrelaçando meus braços em seu pescoço. Seu cabelo é preto e seu olho é um castanho muito claro. Ele é muito atraente, mas não tô doida o suficiente para transar com um desconhecido.

— Faça um bom aproveito dele. - Respondo, pronta para me afastar. Mas isso não acontece.

Uma de suas mãos agarra o meu antebraço, me puxando para onde eu estava, colada em seu corpo. E eu arregalo os olhos.

— Ficou maluco? - Tento o empurrar, mas saiu como um sopro em uma parede. — Me solta!

— Não até eu te foder toda. - Senti o meu estômago embrulhar enquanto era facilmente arrastada pelo garoto que nem sei o nome.

As pessoas viam a minha expressão de choque, e na minha mente eu gritava o mais alto possível, mas nada saía. Nadinha. Era desesperador.

— Por favor, nã.. - consigo murmurar, sentindo a minha garganta secar.

O moreno não me responde, apenas aperta o meu braço e me puxa com mais força. Em um momento, consigo puxar o meu braço com força e me virar o mas não chego a dar nem três passos e esbarro em um outro cara que eu ainda não identifiquei por conta das luzes.

— Me desculpa, eu... - Gaguejei, olhando para trás a cada segundo. O moreno me olhava com raiva, pronto para vir até mim. E o cara olha para onde eu estava olhando e logo saca tudo e se levanta comigo.

E o moreno deu dois passos até mim. Me encolhi na parede.

— Acho que ela não está afim, cara. - Uma voz rouca que eu conheço bem, soa atrás de mim. — Tem muita mina lá em baixo, desencana dessa aqui. - O garoto moreno demorou alguns segundos até suspirar profundamente e passar por nós, descendo os degraus como um furacão.

— Você está bem? - Vinnie pergunta um pouco preocupado, e eu imediatamente olho para o meu antebraço direto, vendo marcas vermelhas que, sem dúvida alguma, ficariam roxas daqui a algumas horas.

— Eu estou bem, eu s.. - Me interrompo ao sentir uma náusea forte, seguida de uma intensa ânsia de vomito. Para a minha Sorte tinha uma porta do meu lado que dava acesso a um banheiro.

Me ajoelho na frente do vaso sanitário e deixo sair tudo que eu tinha ingerido na última hora. De repente, ouço o ranger da porta e logo o meu cabelo é suspenso do meu rosto.

Não tenho tempo para raciocinar nada, apenas volto a cabeça para a direção interior e vômito ainda mais. Agora é real e oficial, eu odeio festas.

Depois de dois a três minutos, respiro fundo algumas vezes e levanto a cabeça, dando descarga e fechando a tampa do vaso sanitário. Vinnie ainda está aqui, agora me olhando, como se fosse um médico me analisando.

Ignoro a sua presença por mais alguns minutos. Me posiciono em frente a pia e ligo a torneira, enxaguando a boca. Não satisfeita, abro o armário espelhado e quase sorrio ao ver uma pasta de dentes e a pego, não me importando que o dono da casa estava atrás de mim. Depois de higienizar a minha boca, suspiro novamente e me viro para ele, que agora tinha os braços cruzados.

— Eu não preciso mais de babá. - Digo, soando um pouco rude demais para quem acabou de me ajudar.

— Sério? Não parecia há, tipo, dez minutos atrás. - Ele retruca, igualmente rude.

Encaro o chão por alguns segundos.

— Tudo bem Vinnie, obrigada por me ajudar, okay? Não deveria nem ter vindo nessa festa. - Digo com braços cruzados.

Ele me responde com um sorriso convencido por eu ter assumido que naquele momento ele realmente havia me ajudado, por estarmos um pouco perto era possível enxergar a perfeição de seus dentes incrivelmente brancos, nunca tinha o visto assim tão de perto e agora, parada no canto, eu posso observar cada traço seu. O seu cabelo devidamente cortado, seus olhos, a sua roupa preta.. Enfim a perdição.

— Lauanny, certo? - Ele pergunta, me pegando de surpresa. E é claro que teria um sorriso presunçoso em seus lábios, depois de uma secada dessas..

— Sim. - Respondo, sorrindo minimamente. — Bom, obrigada pela festa e por ter me ajudado mas agora eu tenho que..

— Espera! - O olho com a sobrancelha erquida confusa. — Tem pasta de dente no seu queixo. - Ele diz, sorrindo, enquanto eu abaixo a cabeça, envergonhada. — Eu limpo para você.

Ele se aproxima em passos largos e levanta o meu rosto delicadamente com a mão esquerda, enquanto a direita se levanta até o seu rosto, onde ele passa a língua suavemente, porém rapidamente, pelo polegar e o traz até o meu queixo, sem deixar de encostar no meu lábio inferior.

Isso é um tipo de teste, Deus?

Porque se for, infelizmente eu não passei.

A sua mão ainda estava no meu rosto, e Vinnie me analisava novamente, mas de uma forma diferente. O seu polegar se moveu novamente, subindo do meu queixo até os meus lábios, e eu não sabia o que fazer.

Seus olhos finalmente pararam sobre os meus, e a escuridão de sua íris parecia a cor mais quente eu já havia visto.

— Aqui também está sujo. - Ele murmura, passeando com o dedo sobre a minha boca.

A sua mão esquerda soltou o meu rosto e desceu até a minha cintura, apertando da maneira mais delicada possível; aprendam, homens!

Vinnie percebeu a minha reação positiva ao seu toque e se aproximou ainda mais. Nossas respirações se misturaram, mas eu sabia que a mais ofegante era a minha.

Sem mais enrolações, Vinnie colou a sua boca na minha, e o gosto da pasta de dente misturou com o resquício de whisky na sua língua.

Eu nunca fiquei tão rendida por um homem como estou agora.

[...]

Cap finalizado
~Duda 🍒


Meu Amado BabacaWhere stories live. Discover now