Capítulo 8- Costa's mansion

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Na manhã posterior ao dia anterior, na mansão do tio de Diego, poderíamos encontrar 2 homens a jogar xadrez numa sala com vista para o oceano, uma sala dourada, bela e vistosa com papel de parede de cor verde-água com os ditos detalhes em linhas belas douradas, composta por os mais enormes espelhos de toda a Itália e igualmente pelos móveis mais trabalhados que se poderia ver nessa mesma época, de ligeiro estilo vitoriano, porém não tão carregado de certa forma.

Tio e Diego, atentos e em silêncio, jogavam o famoso xadrez em modo jogo amigável, e enquanto estes movimentavam os seus bispos e cavalos, damas e torres e matavam mil e um peões, punham a conversa em dia.

-Ontem fiz o que me tinha recomendado tio- diz Diego mandando para o ar um novo tema de conversa.

-O que meu rapaz? - pergunta tio, sem tirar os olhos do jogo, com uma face pacifica.

-Levei a rapariga ao local do picnic para lá das montanhas.

Tio, o tio de Diego com o belo dito nome, parara de olhar para a séria técnica de xadrez e focara a sua visão em Diego, com um sorriso na cara.

- Aí meu rapaz afinal foste esperto! E então como foi?

-Um sonho tio, aquilo era deveras belo como sempre descreveste- diz mexendo o seu cavalo para uma posição que iria por o rei do tio em perigo, dizendo posteriormente- Xeque.

-E então fizeram o picnic? - diz tirando o seu rei de perigo para uma casa á direita.

-Sim e ficamos até ao dito pôr-do-sol- diz movendo o seu cavalo para onde iria matar uma das torres do tio, colocando novamente o rei do mesmo em perigo- Xeque.

-Ah ainda bem, agora é trazê-la para jantar cá- diz este movendo o cavalo para fora de perigo novamente.

-Bem por acaso, conheci a família dela, acho que seria interessante trazê-los a todos para dar uma boa impressão. - diz afastando o cavalo da área onde o rei se encontrava.

-Ora aí está a melhor ideia! Amanhã jantar cá em casa com os pais da dama.

-Avós, tio, e sim parece boa ideia.

-Avós?! Então deveras que o avô dela participou na guerra, até já tenho tema de conversa pra ele.

-E para ela, o sonho dela é ir para o exército, tio.

-Não me digas! - diz movendo a sua dama, colocando o bispo de Diego em perigo.

-Então será mesmo isso. - diz comendo a dama de tio, e colocando o rei em perigo e sem muitas opções de escapatória.

-Epa agora é que vi a borrice que eu fiz- diz tio rindo.

-Por acaso achei estranho- diz Diego com um sorriso- Xeque.

Tio, passado 10 minutos a olhar, percebera que iria perder mesmo em poucas jogadas, por isso em honra do xadrez, este deita o seu rei, declarando bandeira branca e apertando a mão de Diego.

-Assim é a prova viva que não se deve falar durante uma partida de xadrez.- diz tio rindo.

-Fale por si, foi a melhor técnica de distração que já fiz- diz Diego rindo.

De seguida, Diego fora em direção de um dos muitos telefones da casa, com o objetivo de convidar Andrea e a sua família a irem jantar á casa de tio, marcando o número dela no telefone de rodar e ouvindo mais uma vez a sua voz. A conversa foi breve, sem muitas perguntas, direto ao assunto, esta aceitara sem dúvidas, apenas ligeiramente nervosa ao ir conhecer o tio de Diego, o dono da maior mansão de Sicília inteira, mas ainda assim o jantar fora marcado para o próximo dia, e a conversa por telefone terminara com uma mútua frase de "beijos, até amanhã" por parte de ambos e sorrisos apaixonados nas faces de ambos.

𝑳𝒂 𝑳𝒂𝒄𝒓𝒊𝒎𝒂 𝒅𝒊 𝑮𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂Where stories live. Discover now