11.

1.2K 90 15
                                    

Arthur

Eu não sei bem como tudo aconteceu e não estou bêbado, só realmente estou anestesiado e tentando como chegamos aqui aonde estamos agora, com Carla com o rosto afundado entre meu peito e meu ombro enquanto eu acaricio seu cabelo a sustento com as pernas em volta da minha cintura, ela respira devagar tentando recuperar o folego e eu volto em meus pensamentos um pouco antes disso tudo acontecer.

Primeiro que já ter ela aqui despertava em mim um misto de sensações e emoções, raiva, mágoa, desejo, saudades, eu não sabia muito bem o que se sobressaía, ela estava diferente, ao mesmo tempo que feliz, era como se ela estivesse mais fechada dentro de si mesma, e eu obviamente não sabia como me aproximar e talvez nem devesse, mas vocês me conhecem, ficar na minha também não era muito minha cara.

Todos entramos e começamos a nos organizar para dormir, as meninas estavam no quarto e eu com os meninos na parte de baixo, eu estava na cozinha sozinho quando vi ela passar sozinha, de robe de seda para fora, meu corpo já formigou só de ver ela daquele jeito, chegando la fora eu a vi encostada na quina de madeira de costas para mim com aquela bunda bem na minha vista, meu corpo deu sinal obviamente e dai pra frente tudo aconteceu muito rápido, trocamos poucas frases completas e eu já me vi com a mão no meio de suas pernas, com Carla gemendo baixinho me fazendo quase ter um treco, eu queria vê-la gozar mais uma vez pra mim, sabendo que eu tinha esse poder sobre ela.

E finalmente ela se derramou e é a melhor cena que você possa imaginar, Carla se contorcendo e sem palavras por minha causa.

Carla: Arthur, você pode me soltar se quiser, eu sou leve mas nem tanto – ela me desperta com uma risada fraca, nos olhamos e eu a liberto esperando ela firmar os pés no chão

Arthur: Acho que é melhor entrarmos – ela me olha como se eu a tivesse ferido, mas não eu não sei o que fazer agora que minha ficha caiu que estávamos aqui num pós orgasmo da Carla, onde eu queria era me enterrar nela, mas seria um caminho sem volta

Carla: Ah, ok, você quer falar sobre isso?

Arthur: A gente não precisa falar nada Carla, não agora. – ela assente devagar e vira pra sair, eu sou um imbecil – Cá – eu a chamo e seguro seu braço – Quero me desculpar se fui invasivo ou algo assim, não quis te usar pra nada

Carla: Fica em paz, eu acabei me deixando levar, err... obrigada? – eu dou uma leve risada, Cara e seu jeito de fazer a superada sempre

Arthur: Foi um prazer... literalmente – ela ri e a vejo indo na escuridão em direção a casa

Fico mais uns minutos olhando pro mar sozinho,  errei pq não deveria trazer Carla de volta pra minha vida, nossa relação era complicada demais, eu tava com a vida totalmente em ordem, não tava afim de ter uma montanha russa outra vez. Mas ela mexia comigo, isso é obvio, a tensão sexual que existe entre nós é palpável, mas precisava encarar que era apenas isso tensão sexual e ficaríamos bem, espero, teríamos apenas mais um dia aqui juntos, amanhã a tarde todos já iriamos embora e minha semana seria lotada de compromissos como sempre.

____________________________________

Oi pessoal, muitas coisas acontecendo na familia nesses últimos dias, fiquei sem postar pra vocês, mas segue a continuação do capítulo na visão do Arthur.

Amanhã prometo que estou aqui outra vez, de manhã e à noite, beijinhos ♥️

Nossos caminhos Where stories live. Discover now