ϟ 𝐀𝐑𝐀𝐒𝐇𝐈 𝐍𝐎 𝐇𝐄𝐑𝐎𝐈𝐍
━━━ ୭̥ 嵐 の ヘロイン
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❝ 𝑯𝑨𝑵𝑨𝑩𝑰 podia se dizer amaldiçoada.
Afinal, quem mais poderia nascer sem individualidade num mundo onde oitenta por cento da população tem, e pior, sendo filha de...
O corpo deles se mexeram antes que pudessem pensar."
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18/08 Tokyo;Japan Hanabi was 11.
NAQUELE final de tarde, quando a Suzuki mais nova voltava do colégio, ela se viu obrigada a apertar o passo e abrir um guarda-chuva quando gotas de chuva começaram a cair do céu. A um quarteirão da casa de sua avó, a garota pisou acidentalmente numa poça d'água na calçada e consequentemente molhou todo seu sapato e sua meia calça branca.
— Droga... -disse irritada a si mesma, enquanto parou e deu uma olhada na meia encharcada-
Ao suspirar e notar um beco ao seu lado direito, Hanabi avistou um casal discutindo. O homem gritava e a mulher chorava implorando para que ele parasse de falar. Foi quando ele disparou um tapa tão forte no rosto da mulher que a mesma quase caiu no chão.
O corpo de Hanabi gelou.
O homem agarrou a mulher pelo braço o que a fez gemer de dor, a trouxe para perto de seu rosto dizendo o quanto ela era imprestável. Hanabi deixou o guarda chuva no chão e deu poucos passos para se aproximar dos dois. Assim que deixou o objeto cair no chão, sentiu gotas de água caírem sobre sua cabeça e escorrer em seus braços.
— Ei! -gritou a menina, fazendo o homem olhar para ela- Para com isso! O que pensa que está fazendo?!
— Cuida da sua própria vida, criança insolente! -o homem gritou de volta-
— Você não tem o direito de bater nela, solta-a, por favor! -pediu, em desespero-
— Quer apanhar também, idiota? Dê meia volta e cale essa boca, gorda estúpida!
Todo o corpo daquela criança estava tremendo. Aquele homem era metade de seu tamanho, mas o desespero que ela viu nos olhos daquela mulher era imenso. Ela não podia ficar sem fazer nada, não podia.
E a mulher gritou de dor quando um soco foi disparado em seu rosto. Um trovão soou no céu, enquanto a água escorria pelo rosto da garota e já havia molhado boa parte de seus fios pretos presos naquele rabo de cavalo baixo.
Hanabi arregalou os olhos quando viu aquela mulher caída no chão, com o nariz sangrando. Aquilo foi como um gatilho, e foi como se suas pernas se movessem sozinhas. Largou a mochila no chão, e foi na direção do homem.
— Eu disse para soltá-la!
Ela gritou, e tentou empurrá-lo para trás, mas o homem segurou os braços da menina. Hanabi chiou de dor ao sentir as mãos do homem apertarem seu braço, enquanto ela tentava se soltar ou afastá-lo.