Capítulo 47

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ALERTA GATILHO

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Os meses em Hogwarts se arrastavam para Lyra, dividir um salão comunal com Draco era um inferno, mas ela jamais admitiria, iria até o fim até vê-lo de joelhos implorando seu perdão. Hoje ela tinha um encontro com seu professor, chegou a hora de iniciar seu plano. Matar Alvo Dumbledore.

Lyra caminhou até o escritório de seu professor favorito, quando entrou viu que Draco estava lá junto dele.

- O que ele faz aqui, professor? – Lyra perguntou sem direcionar o olhar a Draco.

- Senhorita Black, como você já sabe, seus ex-amigos sabem que você é uma comensal da morte, assim que Dumbledore for morto, eles poderão retalhar. Temos que criar um álibi convincente. – Snape explicou ignorando o desconforto dos jovens de estarem novamente na presença um do outro.

- O senhor, professor, pode ficar ao lado da professora Minerva, jamais alguém iria mover um dedo contra o senhor. Soube que Ronald está na enfermaria, acho que o melhor é que o senhor Malfoy finja uma doença, ou se me permitir azara-lo ficaria imensamente feliz e de detenção.

- Quem vai colocar a poção na bebida do velho? – Draco perguntou, ignorando a ideia da jovem Black.

- Tink vira até as cozinhas, Dumbledore toma chá todas as noites após o banquete. Não será difícil matá-lo.  – Lyra explicou. – Professor, cuide-se, não se preocupe comigo, ficarei bem.

Severo fez um carinho na cabeça da menina e seguiu em direção a Minerva enquanto Draco ia para a enfermaria. Lyra seguiu caminho até as cozinhas onde convocou Tink e lhe entregou o frasco. Agora tudo o que restava era esperar o velho morrer.

Lyra ficou no jardim na hora que Dumbledore estaria tomando a poção, onde muitos alunos poderiam vê-la e começou a ler, conforme a noite caia, Lyra percebeu uma comoção de alunos exasperados falando que algo terrível aconteceu. Lyra seguiu os estudantes e ouviu a melhor notícia da noite, Alvo Dumbledore teve uma parada cardíaca e morreu.

Lyra olhou para a mesa da Grifinória e viu Harry Potter a olhando com ódio, mas ela fingiu que não viu, seguiu para o banheiro dos monitores, ela merecia um longo banho.

- Foi você! – Ela ouviu Potter gritando atras dela.

- Eu o que? – Lyra fez sua melhor cara sínica

- Você o matou, sua comensal imunda! – Potter disparou contra ela um feitiço estuporante.

Lyra caiu no chão com a força do impacto, se levantou dolorida e lançou outro feitiço, juntos eles encenaram um duelo longo e cansativo que chamou a atenção de Snape e Draco que estavam indo encontrar Lyra no salão comunal da Sonserina, antes que Severo conseguisse parar os jovens ele ouviu "sectumsempra" e entrou correndo no banheiro que estava inundado.

Potter se sentiu satisfeito com o estado da jovem, ele se vingou e ele adoraria ver a jovem morrendo. Seu momento de felicidade foi interrompido por Draco que entrou correndo. Potter fez sua melhor cara de triste e culpado e observou sua rival morrendo.

- Lyra... – Ele pedia. – Você vai ficar bem, o professor vai te ajudar, só não durma.

- Draco... – Ela falou com dificuldade, esticando a mão para tocar seu rosto, a mão da Black estava molhada de água e sangue. – Eu queria... eu queria te pedir...

Lyra não conseguia terminar de formular a frase, não tinha força.

- Não se esforce, não fale nada.

- Eu... eu sempre te amei... – Lyra estava engasgando-se com o sangue enquanto as lágrimas de Draco caiam no seu rosto. – Deixa eu dar... dar uma boa olhada em.... em você pela última vez.

- Você não vai morrer, não pode morrer. Temos muito o que viver, temos que nos casar, viajar e eu ainda vou cometer muitos erros para você me azarar.

Lyra fechou os olhos e Draco entrou em desespero. Após mandar Potter esperar e tirar a varinha de suas mãos foi até a jovem Black. Snape tirou Draco de perto da menina e começou a murmurar como um mantra "vulnera sanentur"

- Draco... – Snape o chamou. – Leve a senhorita Black para a enfermaria, e avise seus pais do ocorrido.

Draco assentiu e suavemente pegou a menina no colo e a levou para a enfermaria. Madame Ponfrey pediu que ele saísse já que teria que tirar a roupa da moça para terminar de fechar os cortes, Draco pediu a enfermeira que permitisse que ele usasse o flu para avisar seus pais, com o consentimento dela, Draco foi para a mansão ainda banhado em sangue.

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Vamos para o suspense... vou me mudar pra puta que pariu depois dessa

Pra sempre Lyra BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora