Capítulo Quatorze

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— É russo. — Lhe respondo.

— Você é russa? — Ele me pergunta.

— Sim. — Lhe respondo.

— Não parece, pois você fala inglês muito bem. — A Mary fala e sorrio para ela.

—  Então vamos jogar? — A Chantel fala,  dividimos em dois trios, retiro a minha camiseta e o chinelo e começamos a jogar.

Eu amo jogar vôlei mesmo sendo baixinha, e quando eu estava no colegial fiz parte do time da escola jogando na posição de líbero.

Jogamos por duas horas seguidas, só paramos porque a areia estava muito quente e impossível de ficar pisando nela.

— Nós iremos almoçar em um restaurante aqui perto. Você quer ir também? Assim não ficarei queimando vela. — O Mark me pergunta.

— Obrigado pelo convite, mas infelizmente terei que recusar, a essa hora meu marido já chegou ao hotel e deve estar me esperando. — Lhe respondo.

— Você é casada? — Ele me pergunta.

— É claro que sim seu bobo, não viu uma aliança dessa grossura. — A Mary lhe responde e levanta a minha mão para que ele veja meu anel de noivado e a aliança.

— Me desculpa, juro que eu não queria ser inconveniente. — O Mark diz todo sem graça.

— Tudo bem eu entendo, mas agora tenho que ir.  — Lhe respondo, calço meu chinelo, visto a minha blusa, me despeço deles e saio em direçao ao hotel.

Ao chegar tomo um banho rápido sentindo a minha pele arder um pouco, me seco o que aumentou o incomodo, saio do banheiro e me deito na cama.

Acredito que acabo dormindo pois acordo horas mais tarde com o Dominique me chamando, mas estou sem forças até para responde-lo quero apenas dormir.

Ele me pega em seus braços e quase choro, tamanho é o incomodo que sinto em meu corpo. Sinto a água fria bater em minha pele quente, isso trás alívio mas também me causa dor.

Ficamos alguns minutos dentro da banheira, depois ele me tirou de lá e me trouxe de volta para o quarto, me deitou na cama e passou uma loção hidratante em minha pele que aliviou e muito meu sofrimento.

Quando ele acabou de cuidar de mim nos deitamos, o abracei e voltei a dormir. Acordei somente no outro dia, sentindo como se uma caminhão tivesse passado em cima de mim, e com meu corpo inteiro ardendo mas não como antes.

Pego meu celular e encontro uma mensagem do Dom, me falando para tomar muita água, me alimentar direito, passar a loção pós sol em meu copo e evitar me expor ao sol.

Sorrio feito uma boba, ele está sento um cavalheiro muito fofo, exceto pelas duas discussões que tivemos no nosso primeiro dia de casados .

Me levanto e vejo uma bandeja com meu café da manhã em cima da mesinha de cabeceira. Pego a bandeja e a levo até a sacada do quarto, me sento em uma poltrona e como a minha refeição.

Quando acabo de me alimentar, me levanto e  vou até o banheiro, tomo um banho frio, seco minha pele com cuidado, escovo meus dentes, passo a loção pós sol em todo meu corpo  e volto para o quarto.

Abro a mala do Dominique, pego uma de suas camisas e me visto, ficou um vestido para mim e muito folgada mas essa era a intenção.

Me sento na cama, ligo a Tv e coloco em um reality show de culinária, amo esses programas.

Minutos depois alguém bate na porta, me levanto para atender e dou de cara com uma mulher loira, alta e muito bonita.

— Você é Ecatherine eu suponho. — Ela diz me olhando com nojo.

— Sim, e você é quem? — Lhe pergunto.

— Eu sou Yelena Holtz, pela sua cara já sabe quem eu sou. — Ela me responde.

— Assim como você já sabe quem eu sou. — Lhe digo.

— Acha que ele irá te amar? Acha que será a única na vida dele? O Dom é um homem experiente, e não acredito que uma ninfeta, recém saída das fraudas e cheirando a leite de conta dele.   — Ela me pergunta. 

— Deve ser muito triste para você, uma mulher muito experiente e cheia de si perder para uma ninfeta que tem idade para ser sua sobrinha. — Lhe respondo e pisco para ela.

— Escuta aqui garota. — Ela começa a falar mas a interrompi.

— Escuta você e se coloque em seu lugar, o seu relacionamento com o Dom acabou e ficou no passado, aceite que agora ele é um homem casado. — Lhe respondo.

— Você é uma vadiazinha que roubou meu homem de mim. — Ela diz e lhe dou um tapa na cara.

— A única vadia que eu vejo aqui é você, e além de ser vadia é uma interesseira que está toda revoltada por ter perdido a sua fonte de renda. — Lhe digo e a vejo ficar vermelha de ódio.

— Isso não vai ficar assim, você irá me pagar garota. — Ela diz e sai batendo a porta com força.

Penso em ligar para o Dominique e contar que ela esteve aqui e tudo que aconteceu, mas desisto por medo da reação dele.

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