"amor"

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Oieeee :) quem é vivo sempre aparece né? Queria me desculpar pela ausência, fiquei quase um mês sem celular, muita coisa acontecendo na minha vida, eu fiquei um pouco desanimada de escrever e também tinha perdido os dados da conta, quase surtei, mass estou de volta.

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POV'S SARAH.

                                    CHICAGO, EUA.

- D-DNA? - pareceu nervosa. - Qual o motivo disso? Não confia na minha palavra? - aquela fútil pergunta fez um sorriso abrir em meus lábios.

- Roberta... Roberta... - disse seu nome, em um sussurro misturado a um sorriso largado. - Olhe para você mesma, e vê se é digna de alguma confiança que venha da minha parte. - Ela sabia a verdadeira vadia que era.

- Então por que está comigo? - atreveu-se a perguntar, mesmo sabendo que a resposta não seria nem um pouco agradável.

- Pois bem, não é óbvio? - a encarei. - Status... - disse simples.

Não me importava em magoa-la. Roberta engoliu em seco.

- Então está me usando? - fez-se de ofendida. É uma cínica mesmo.

- Por que a surpresa, meu amor? - a frase saiu em puro deboche. - Achei que nosso relacionamento fosse uma troca de favores... - a encarei - Você me usa, e eu uso você, não é simples?- continuava dizendo. Roberta fez-se de ofendida, fazendo toda aquela conversa ficar ainda mais patética.

- Eu não te uso, Sarah. Eu te amo, isso é bem diferente. - vi seus olhos castanhos marejarem, fazendo meus olhos se revirarem.

Como ela podia ser tão vagabunda?

Sai da minha cadeira, dando a volta em minha mesa chegando mais perto, a encarando.

- Roberta... - digo seu nome e, juntamente com ele, abri um sorriso debochado - Chicago todo sabe a vadia sem sentimento que você é... Sabe que você não me ama, e que a única coisa que sempre te interessou foi o meu dinheiro! - eu sorria. - Mas eu não me importo. - me afastei novamente. - Não me importo em ser usada. Desde que você faça bem o seu dever de casa... - sussurrei, mordendo os lábios perversa. - Se é que me entende... - a encarei dos pés a cabeça, com a indecência nítida. Roberta ficou visivelmente ofendida - Então é como eu disse: você me usa, e eu te uso! - voltei para a minha mesa.

- Isso não tem nada a ver. - sua voz saiu tremula. Ela choraria? Ela se prestaria a esse papel? - Eu sempre amei você, e você sabe! - vi a única lágrima cair pelo seu rosto, mas isso foi motivo o suficiente para eu soltar uma escandalosa gargalhada.

- Você me ama? Ou ama o conforto que você tem quando está comigo?

Senti um tapa ardido no meu rosto. Coloquei a mão no mesmo e abri um sorriso psicopata. Ela me provocava, sabia que eu jamais levantaria a mão para ela, até porque eu não perderia o meu tempo com quem não tem a mínima importância para mim.

- Está me ofendendo! - chorava. - Primeiro pede exame de DNA do Miguel, achando que ele é do Rodolfo, e agora me chama de interesseira? - revirei os olhos, cansado de toda aquela merda.

- Eu não vou discutir isso com você, okay? Apenas faça a merda do exame. Se você tem tanta certeza, não tem porquê ficar tão insegura.

- O problema é sua falta de confiança em mim, ou o problema sou eu? - insistia em conversar. Cansada de toda aquela merda, eu ia em direção a porta, na esperança de abrir a mesma e mandar Roberta sumir da minha sala. - E se fosse a Juliette aqui, Sarah? - travei ao ouvi-la pronunciar aquele nome. Virei-me lentamente, visivelmente incomodada. - Se ela aparecesse aqui com um filho. Acreditaria nela? - limpou as lágrimas, desafiando-me a responder. - HEIN, SRT ANDRADE. ACREDITARIA? - gritou.

- VOCÊ NÃO É A JULIETTE! - gritei, impulsivamente. - Talvez esse seja o problema... - sussurrei, mais para mim do que para ela. - Presta atenção... - fui em sua direção, segurando seu rosto, aproximando minha boca do seu ouvido. - Ou você faz a merda desse exame o quanto antes, ou você some da minha casa. Você e o seu filho! - a soltei e sai da sala.



POV'S JULIETTE.

                                 STRATFORD, CANADÁ

Era quarta-feira, já passava das duas da manhã e, porra, eu não havia conseguido pregar os olhos. Hoje, em especial, o passado resolveu pregar peças... lembranças vieram a mente, fazendo com que tudo aquilo ficasse em um redemoinho de confusões em minha cabeça. Eu fitava o teto rosa claro sem graça sem reação, sentia meus olhos arderem, denunciando  a chegada de lágrimas.

Porra.

SARAH... Sarah, como mesmo tão longe podia me fazer tão mal? Mesmo ausente, conseguia fazer minha mente se bagunçar de uma maneira temível, ela me tinha, sempre me teve e ao menos sabia disso. Sim, havia se passado dois anos, sei que Sarah deve estar melhor sem mim, em uma vida que ela sempre sonhou. Sei que, depois que abortou meu filho, eu prometi a odiar, e talvez aquilo funcionou por alguns meses, até eu perceber que, por mais que eu tentasse a odiar, eu a amava, sempre havia sido assim!

Limpei a maldita lágrima que caiu sem a merda da minha vontade, porra, por que tinha que ser assim?

- Amor? Está tudo bem? - senti uma mão fria pousar em meu braço direito, fazendo eu sair do transe totalmente.

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Até maixxx, bebem água.

Obsessed with meOnde as histórias ganham vida. Descobre agora