Cadeia

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- O que é isso? – peguei a foto do chão.

Quando eu virei a mesma eu vi a Sarah, com uma garota, elas estavam abraçadas, e aquilo era um tanto estranho..

A Sarah ODEIA abraços. Virei a foto e atrás dela estava escrito:

“A princesa mais linda de todas / S+R”

E minha curiosidade se transformou em ódio.

Quem era essa vadia? O que ela estava fazendo com a Sarah?

Sai do quarto indo ate o banheiro, um tanto furiosa.

- Já trouxe a... – parou de falar assim que viu a foto – Onde você achou isso Juliette? – passou do meu lado ate o armário, onde colocou apenas um short.

- QUE PORRA É ESSA SARAH? – fui atrás dela com a foto na mão. Odeio quando me ignoram – EIN?! – a virei pelo braço.

- Abaixa o tom. – me fitou.

- “ABAIXA O TOM” O CARALHO – gritei novamente – QUEM É ESSA VAGABUNDA? E QUE PORRA DE MENSAGEM É ESSA? – apontei pro verso da foto – RESPONDE – gritei.

Eu já me sentia mal por estar transando com quem eu conheço a menos de dois meses, mas seria muito para minha moral saber que ela namora.

- Me da a foto, Juliette – estendeu a mão, calma.

- Quem é ela? – sussurrei o fitando. - Você namora? - perguntei, torcendo para que a merda da resposta fosse negativa. E eu não tinha idéia do porquê.

- Me dá a porra da foto.

- QUEM É ELA? – gritei novamente – RESPONDE, SUA IDIOTA.

Ela me empurrou na parede me encurralado na mesma.

- EU NÃO TENHO QUE TE DAR SATISFAÇÃO DE NADA GAROTA! – gritou – FALA SERIO JULIETTE, QUEM VOCÊ ESTA PENSANDO QUE É?

– SÓ NÃO COBRA NADA DE MIM DEPOIS, SARAH.– gritei e quando eu ia sair senti algo forte segurar meu braço.

- O que  quer dizer com isso, sua desgraçada? – me olhou com ódio segurando ainda mais o meu braço.

- Me solta. – sussurrei a fitando.

Eu odiava quando ela ficava assim.

- RESPONDE, SUA VADIA. – gritou

- VOCÊ ACHA QUE EU SOU IDIOTA, SARAH? – gritei me soltando – SE VOCÊ PODE SAIR POR AI COMENDO QUALQUER UMA PORQUE EU NÃO POSSO SAIR POR AI DANDO PRA QUALQUER UM? – a provoquei.

A mesma deu um soco na parede, me encurralando na mesma logo em seguida. Seus olhos verdes vibrantes deixavam óbvio o ódio que ela estava de mim.

- VOCÊ NÃO É NEM LOUCA, GAROTA – gritou pegando meu braço. Logo fiz questão de me soltar, tentando lembrar de onde ela havia tirado a idéia de que eu permitiria isso. – SE EU IMAGINAR QUE VOCÊ ESTÁ ME TRAINDO EU TE MATO, TE MATO ENTENDEU? - gritou.

Um sorriso nasceu na minha boca. Um sorriso que pingava sarcasmo.

Trair?

- Te trair? – a encarei sarcástica, em meio a gargalhadas forçadas. – A gente não tem absolutamente nada.

- Eu não tenho nada com você. – destacou a primeira palavra apontando pra ela. – mas  VOCÊ, tem comigo. – apontou pra mim e depois para ela novamente – Então se eu pensar que você esta fazendo alguma coisa eu te mato, entendeu?

E aquilo me assustou... E muito.

- Me solta, Sarah. – a fitei tentando me soltar.

- Para o seu bem, é melhor você pensar duas vezes antes de voltar a falar essas merdas. Pelo menos na minha frente você pode fingir que não é nada além de uma putinha barata. - falou, com uma chateação óbvia.

Obsessed with meOnde as histórias ganham vida. Descobre agora