Ampulheta Quebrada

Enxurrada Solta

* Ei, boa noite!
Aqui estou eu novamente. Desculpem outra demora!
Espero que gostem do capítulo. Qualquer dúvida ou crítica é só deixar nos comentários.
Boa leitura :) *

Harry definitivamente não se sentia bem. Sua cabeça doía, como se estivesse sendo achatada quase ao ponto de explodir. Mal conseguia se atentar aos detalhes ao redor. Sabia que Hermione havia lhe conduzido de volta para casa, mas não tinha muita ideia do que acontecia no exato momento.

Sentiu que alguém havia o rodeado; Hermione apareceu à sua frente, estendendo um copo com água.

- Harry – ela o segurou com a mão livre. – Tome, beba um pouco. Sua cara não está boa.

Harry apanhou o copo; fez de tudo para não deixar que caísse, estava mais fraco do que queria. A água, no entanto, pareceu ser benéfica; enquanto ela descia, Harry se sentiu um pouco mais consciente. Ele entregou o copo de volta para Hermione.

- Melhor um pouco? – Hermione perguntou, olhando definitivamente preocupada para ele.

Quando abria a boca pra falar, alguém bateu à porta.

- Harry? Hermione? – Lily era quem chamava, em tom de preocupação e até curiosidade. – Está tudo bem? Posso abrir?

- É... p-pode – Hermione respondeu, preocupada em se ajeitar.

Lily entrou pela porta, o olhar desconfiando, analisando os dois presentes. Ela rapidamente pareceu notar que Harry não estava 100% bem.

- Harry, você não parece bem, querido – ela se sentou ao lado dele na cama e mediu sua temperatura. – Está suado, também. – Lily olhou dele para Hermione. – Aconteceu algo? Os presentes não terminaram de ser abertos lá na sala...

- Harry se sentiu mal, Lily – Hermione respondeu antes que Harry falasse. – Levei ele pra tomar um ar na praça, ele já está bem.

Lilian analisou Harry bem afundo; seus olhos verdes desconfiavam assustavam um pouco, Harry não podia negar.

- Tem certeza disso, Harry? – ela perguntou diretamente para ele.

- Tenho – Harry mentiu. – Foi só uma dor de cabeça forte. Hoje está mais quente que o normal.

Lilian concordou lentamente com a cabeça, enquanto ainda observava Harry cuidadosamente. Aquele olhar fazia-o sentir bem mal, não sabia o porquê. Depois de algum tempo tortuoso, a mãe pareceu se dar por vencida; ela se levantou.

- Certo, então... ainda irão abrir aqueles presentes? – Lilian questionou, antes de deixar o quarto. – Se quiser posso guarda-los, Harry, e depois você...

- Pode deixar lá, mãe – Harry respondeu. – Eu já desço, ok?

- Se precisar de algo, é só me chamar. Fique de olho nele, Hermione.

- Sim, senhora. – Hermione confirmou.

Eles acompanharam Lilian se retirar do quarto e aguardaram seus passos se distanciarem com apreensão. Hermione voltou a falar, quando julgou seguro:

- Obviamente ela desconfiou de algo – declarou ela, nervosa. – Ela não pode ter escutado a conversa, pode?

- Estávamos a alguns metros de distância, então talvez... – Harry falou. Tentou não se esforçar muito; sua cabeça ameaçava girar mesmo com poucas palavras. – Mas acho que não, as perguntas pareceram sinceras.

Hermione passou a mão pela porta, para garantir que estava mesmo fechado e Lily não estava por perto.

- Você está mesmo bem? – ela quis saber, enquanto avaliava.