Prólogo - (Remastered)

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* Boa noite, leitores. Aqui estou!
Vou começar a repostar os capítulos a partir de hoje.
Esse não teve muitas mudanças, mas logo teremos. Tenho certeza que vai sair melhor e menos cansativo agora.
Boa leitura :) 


– Ouça, Harry. É tarde demais, você entende? - Dumbledore tentou agir com calma em sua voz, tentando tranquilizar o garoto. - O Prof. Snape foi mais convincente.

- Snape odeia Sirius! - Hermione interveio, desesperada. - Você não pode permitir isso, Professor! Ele é inocente, você sabe!

– As ações dele nos colocam contra a parede. Não há nada que possamos fazer para derrubar a sentença, com ou sem, Peter Pettigrew. Não bastará.

– Mas você acredita em nós.

– Sim, acredito – Dumbledore respondeu, em voz baixa, como se tivesse medo que alguém escutasse. – Mas só isso não basta. Não posso fazer com que todos acreditem nisso e também não posso passar por cima do Ministro da Magia.

Harry não sabia como reagir. Era sua última cartada; uma última cartada precisa. Dumbledore não costumava falhar, mas agora, ele simplesmente não podia ajudá-los. Não podia resolver as coisas, como sempre era. Harry sentia o chão ao seu redor se abrir, colocando-o em um alçapão sem escape.

– Nós precisamos – Dumbledore pronunciou, lentamente cada sílaba, dando um ar de importância. -... é de mais tempo.

– Mas, professor, como... – começou a falar Hermione. - AH! É ISSO! - ela exclamou, do nada. Alguma lâmpada da ideia tinha acendido em sua mente, a julgar pelos olhos arregalados.

– Sirius na sala do Prof. Flitwick no sétimo andar. Gravem: décima terceira janela a contar da direita da Torre Oeste. Srta. Granger, você sabe muito bem: Vocês... não... podem... ser vistos. Se tudo der certo, será possível salvar mais de uma vida essa noite.

Harry estava perdido. Se Hermione e Dumbledore tivessem se comunicado em mandarin, seria o mesmo resultado. Ele não entendeu nada do que eles estavam falando.

Dumbledore consultou o relógio .
- Srta. Granger, três voltas devem bastar. Boa sorte.

Dumbledore bateu a porta da enfermaria.

- Do que é que ele está falando? Não tem como fazermos nada nessa enfermaria trancada. Hein, Hermione? Três voltas do quê?

Hermione não deu atenção à urgência de Harry. Ela retirou das vestes uma corrente de ouro muito longa e fina, que Harry jamais tinha visto.

– Harry, vem aqui – disse ela com urgência. – Depressa!

Harry foi até a garota, sem ainda entender nenhum pingo daquilo. Muito menos quando ela envolveu ambos na corrente. Harry percebeu que havia pendurada nela uma minúscula ampulheta.

– Pronto? – disse Hermione, agitada..

– Hermione, você pode por favor me explicar o que estamos fazendo? Eu não tenho a mínima ideia... – perguntou Harry completamente perdido.

E então Hermione girou a ampulheta três vezes. Harry jamais esqueceria daquele momento. O instante em que sua vida mudou por completo.

Algumas Horas Depois:

Ampulheta QuebradaWhere stories live. Discover now