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ELE QUERIA correr atrás dela, mas ela já havia partido e ele sabia que não poderia segui-la até o dormitório. Nunca haveria palavras suficientes para descrever a emoção que ele sentiu naquele momento, mas a raiva, mesmo a fúria, teria que servir. Tom sempre foi protetor com Athena - ele a conhecia há anos - como não poderia?
Por um momento, ele deixou o pensamento de Athena escapar de sua mente, e ele deixou seu corpo assumir o controle.E assim, seus punhos colidiram com a bochecha de Amycus, depois o nariz e a mandíbula.Um estalo agudo soou e Tom percebeu o que acabara de fazer, mas não sentiu remorso.
Ele se levantou, mantendo o olhar no menino que estava caído no chão, o rosto ensanguentado e as lágrimas escorrendo dos olhos. Ajoelhando-se mais uma vez, ele agarrou Amycus pelo colarinho, ignorando o que quer que ele estivesse dizendo, e o arrastou para fora da sala comunal, até a Sala Precisa.
Com um forte empurrão, Amycus caiu no chão. "enigma?" ele disse, olhando para cima.
Tom puxou sua varinha, apontando-a para o loiro antes de sussurrar, "Crucio."
Seus gritos encheram a sala, o som era música para os ouvidos de Tom.Tom nunca esteve sob a maldição cruciatus, mas leu sobre ela, a usou e sabia que causava uma dor insuportável.E agora, isso é tudo que ele queria que Amycus sentisse.
Grite o quanto quiser, ninguém pode ouvi-lo. Ninguém virá por você. Ele pensou.
Tendo conhecimento prévio do feitiço, ele sabia que se continuasse por muito tempo, o corpo de Amycus não seria capaz de lidar com isso, e ele morreria.Tom se perguntou por um momento, quem sentiria falta dele? Ninguém.Ele decidiu que seria muito misericordioso se simplesmente acabasse com sua vida aqui.
Amycus Carrow sofreria pelo que fizera.
Quando Tom suspendeu a maldição, Amycus finalmente conseguiu respirar, mas seu corpo estava fraco demais para ficar em pé, então ele ficou onde estava, enquanto Tom o circulava, como um predador caçando sua presa.
"Por favor, deixe-me ir." Ele chorou.
Tom olhou para baixo. "E por que eu faria isso?" Entre seus dedos, ele girou sua varinha.
"Por favor eu-"
"Você sabe o que é incrível sobre este quarto?" Tom perguntou, levantando uma sobrancelha. Quando ele não obteve resposta, ele simplesmente continuou. "Qualquer coisa que eu exija, qualquer coisa que eu precise, eu posso conseguir. Por exemplo." ele fechou os olhos por um momento e, quando os abriu novamente, estava olhando para si mesmo.
Amycus não tinha ideia de por que Tom conjurou um espelho, mas não o questionou. Com um movimento repentino, o vidro se estilhaçou e a mão de Riddle ficou vermelha, gotas de sangue escorrendo dos pequenos cortes que seus nós dos dedos agora tinham.
