Alessandro
Quando chegamos em casa respiro fundo tentando controlar meus batimentos que estão irregulares.
Respire, respire, respire.
Quando o carro para olho para o meu colo aonde Helena está ainda inconsciente. Sebastian abre a porta do meu lado e pego impulso para sair do carro com ela em meus braços, começo a caminhar rapidamente para a porta da frente do casarão subindo alguns degraus.
Sebastian corre passando por mim e abre a porta girando a maçaneta e a empurrando-a. Entro sem pensar muito e passo pelo corredor que divide a sala de jantar e a sala, e em poucos segundos vejo os rostos dos avós de Helena que olham para a mesma e se levantam apavorados.
— MEU DEUS — grita Augustina. — O que aconteceu com a minha neta?
— Eu... — tentando falar mas nem eu sei o que ouve.
quando acordei tudo estava perfeito.
— Não sabemos ainda, mas parece que ela caiu — responde. — Eu vou ligar para meu tio que é medico e mora perto daqui. — diz Sebastian, pegando o celular e discando os números.
— Melhor eu colocar ela na cama até o médico chegar — digo e não espero respostas para leva-la até seu quarto.
Entro no quarto de Helena e me direciono a sua cama que está a poucos centímetros de mim, colocando-a em cima da cama é que percebo a presença de sua avó que me ajuda colocando o travesseiro em baixo de sua cabeça.
— Ela caiu da onde meu pra se machucar assim, meu filho? — pergunta com a voz rouca.
Fecho os olhos e inspiro, voltando meu olhar para Helena.
— Do cavalo... ela caiu do cavalo — digo baixo sentindo minha garganta doer.
— Ai minha virgem Maria, proteja minha netinha — diz pegando seu colar e beijando o pingente em forma de cruz.
Não consigo mais segurar o choro e as lagrimas que estavam presas em meus olhos, que agora escore pelo meu rosto.
— Isso é culpa minha — digo passando a mão no meu rosto molhado.
— Por que isso seria culpa sua meu filho? — indaga.
Olho para o corpo de Helena e sinto novamente meus olhos encherem de lagrimas.
— Eu... eu devia ter impedido ela de andar com a droga daquele cavalo — passo uma mão em meus cabelos. — Eu sabia que o Soberano era arisco e mesmo assim eu não a impedi.
Sinto as mãos de Augustina tocarem meu braço.
— Você não tem culpa meu filho, todos nos sabíamos. Além do mais ninguém aqui impede a Helena de fazer o que ela quer — responde. — Vou pegar um algodão e álcool.
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Selvagem Como Uma Fera (RETA FINAL)
רומנטיקהNão me provoque. Minha mansidão, é apenas uma fachada que esconde uma fera. Helena Montes é uma linda jovem e talentosa médica veterinária de sucesso. Depois de perder seu pai, ela se ver na obrigação de cuidar da fazenda que foi deixada como heranç...