Capítulo 13 - Um velho amigo

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 Alessandro

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Alessandro


Quando chegamos em casa respiro fundo tentando controlar meus batimentos que estão irregulares. 

Respire, respire, respire.

Quando o carro para olho para o meu colo aonde Helena está ainda inconsciente. Sebastian abre a porta do meu lado e pego impulso para sair do carro com ela em meus braços, começo a caminhar rapidamente para a porta da frente do casarão subindo alguns degraus.

Sebastian corre passando por mim e abre a porta girando a maçaneta e a empurrando-a. Entro sem pensar muito e passo pelo corredor que divide a sala de jantar e a sala, e em poucos segundos vejo os rostos dos avós de Helena que olham para a mesma e se levantam apavorados.

— MEU DEUS — grita Augustina. — O que aconteceu com a minha neta?

— Eu... — tentando falar mas nem eu sei o que ouve.

quando acordei tudo estava perfeito.

— Não sabemos ainda, mas parece que ela caiu — responde. — Eu vou ligar para meu tio que é medico e mora perto daqui. — diz Sebastian, pegando o celular e discando os números.

— Melhor eu colocar ela na cama até o médico chegar — digo e não espero respostas para leva-la até seu quarto.

Entro no quarto de Helena e me direciono a sua cama que está a poucos centímetros de mim, colocando-a em cima da cama é que percebo a presença de sua avó que me ajuda colocando o travesseiro em baixo de sua cabeça.

— Ela caiu da onde meu pra se machucar assim, meu filho? — pergunta com a voz rouca.

Fecho os olhos e inspiro, voltando meu olhar para Helena.

— Do cavalo... ela caiu do cavalo — digo baixo sentindo minha garganta doer.

— Ai minha virgem Maria, proteja minha netinha — diz pegando seu colar e beijando o pingente em forma de cruz.

Não consigo mais segurar o choro e as lagrimas que estavam presas em meus olhos, que agora escore pelo meu rosto.

— Isso é culpa minha — digo passando a mão no meu rosto molhado.

— Por que isso seria culpa sua meu filho? — indaga.

Olho para o corpo de Helena e sinto novamente meus olhos encherem de lagrimas.

— Eu... eu devia ter impedido ela de andar com a droga daquele cavalo — passo uma mão em meus cabelos. — Eu sabia que o Soberano era arisco e mesmo assim eu não a impedi.

Sinto as mãos de Augustina tocarem meu braço.

— Você não tem culpa meu filho, todos nos sabíamos. Além do mais ninguém aqui impede a Helena de fazer o que ela quer — responde. — Vou pegar um algodão e álcool.

Selvagem Como Uma Fera  (RETA FINAL)Where stories live. Discover now