Capítulo 124

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Rafael P.O.V

Terminava de abotoar os botões da minha camisa sob os olhos sedentos da minha esposa. Seu corpo é coberto por uma camisola minúscula, que me tortura por expor tanto sua pele. Com os cachos um pouco bagunçados, mas a deixando extremamente sexy, me xingo por não ter me lembrado de mandar a foto da ereção que tive ao olhar as fotos dela que mantenho no meu cofre. Fui dormir de pau duro e acordei do mesmo jeito.

- Está tentando abotoar esse botão a quase dois minutos..- ela diz sorrindo abertamente, e caminha na minha direção, tomando os lugares das minhas mãos, me ajudando a ficar pronto.

- Você é um pecado, já te disse isso? - passo a mãos pelos seus cachos, sentindo a maciez deles.

- Mas eu não fiz nada dessa vez, amor. Estou apenas te ajudando a se arrumar..- murmura ao concluir o serviço, e sorri de forma fofa para mim.

- Me provocou a noite toda. A cada dez segundos esfregava essa bunda em mim, me fazendo sofrer dobrado por ter uma puta ereção e não poder fazer nada para resolver..- envolvo seu pescoço - Fora quando segurava as minhas mãos, e as levava até os seus seios, e me fazia os apertar e massagear com o auxílio das suas..- digo algumas das suas provocações, e ela gargalha ao mesmo tempo que balança o dedo indicador, sem ter forças para dizer nada, já que ria - Me fez acreditar que teríamos um sexo matinal delicioso ao montar em mim, quando na realidade era só pra pegar a merda do controle remoto! - concluo um pouco bravo com a provocação final essa manhã, mas ainda sim, sorrindo.

- Sabe como gosto de ligar a tv de manhã, e tenho quase certeza que você colocou o controle no seu criado mudo só para que eu precisava fazer aquilo..- cerrou os olhos, e eu sorri. Fiz de propósito mesmo! 

- Tem alguma prova do que acabou de me acusar? - cruzo os braços, e vendo revirar os olhos, mas com um pequeno sorriso nos lábios.

Descemos as escadas juntos, pego a maleta que guardei alguns projetos que serão úteis hoje e a minha carteira e celular. O olhar dela parece desanimado ao me ver pegando as chaves do carro, o que aperta meu coração.

- Nos vemos mais tarde, certo? - me aproximo dela, que concorda fraco.

- Devo chegar na sua empresa ás quatro e pouca, e de lá vamos direto para a casa da sua mãe..- repassa o que vamos fazer hoje, e eu balanço a cabeça confirmando. A puxo pela cintura, e ela vem na hora, mas ainda com aquela carinha triste.

- Tudo isso é por me ver saindo? - pergunto com os meus lábios contra a testa dela. Ela concorda movimentando a cabeça, e eu sorrio - Não fica assim, quebra meu coração te ver assim, princesa..- Toco seu queixo, a fazendo elevar o rosto, me inclino um pouco e tomo seus lábios.

Sua língua parecia não ver a minha a um tempo, o que fez o beijo se intensificar rápido, e parecer urgente. Suas unhas arranham as minhas costas por cima da camisa, me fazendo arrepiar e grunhir contra a sua boca. Mordo e chupo seu lábio inferior quando já nos sinto sem ar, nos separando, mas mantendo as nossas testas coladas.

- Te amo..- sussurro, e ela sorri fraco.

- Se continuar a dizer essas coisas bonitas, não vou te deixar sair..- falou - Também te amo.

• Everything we shouldn't do is better • (COMPLETO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora