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Quando a garota Weasley entrou no dormitório da Grifinória querendo conversar com Harry, Draco foi obrigado a sair do quarto e voltar à sua comunal – na verdade, ele não foi obrigado, mas acreditava que ceder e dar um espaço para Gina e Harry era necessário no momento.

O loiro sorria igual bobo seguindo nos lugares, ele estava verdadeiramente apaixonado e nada poderia mudar isso - exceto um ruivo irritante e uma carta.

– Malfoy, você me deve explicações! – Rony falou se aproximando do loiro e o fazendo revirar os olhos parando no meio do corredor que estava.

– Acho que o único que me deve explicações aqui, é você Weasley, ou vai tentar me matar de novo.

– Para de ser babaca, você sabe o motivo para eu ter jogado aquele feitiço e sabe também porque estou aqui perdendo meu tempo com você, eu só quero proteger o Harry e deixá-lo longe de a alguém como você.

– Beleza Weasley, você não vai com a minha cara. Mas adivinha só, ninguém vai mesmo. E sobre o Harry, eu nunca deixaria alguém machucar ele, eu o A.M.O, e isso nunca vai mudar, não é como se eu fosse o abandonar por sugir algo mais interessante. – Draco respondeu, começando a acelarar o passo no corredor para chegar logo a comunal e pensar em algo especial para surpreender Harry.

– Eu não confio em você, Malfoy! E tudo que você disse só confirma mais a mentira toda que é sua vida. – Rony começou a aumentar o tom de voz, praticamente gritava agora pelos corredores.

– ÓTIMO! PORQUE NÃO DEVE MESMO! Eu não sou confiável e a minha vida é uma completa mentira, então não confie em mim, mas nunca duvide das minha intenções com o meu namorado. Porque se insinuar mais uma vez que eu faria mal para ele ou que não sou o suficiente,  tome muito cuidado, Weasley, pode ser você à acordar de um coma. – o sonserino falou com a voz firme e irritado, empurrando Rony da sua frente e voltando o seu caminho até chegar ao Salão Comunal da Sonserina.

Ele sussurou a senha e a porta foi se abrindo, adentrou ao lugar se jogando no sofá de veludo verde da sala, e transfigurando um copo de água para poder respirar fundo e se acalmar.

Antes que pudesse ter um tempo sozinho, Astoria se sentou no sofá grudada nele - só faltava ela se sentar no colo dele, o que claramente era uma das intenções da garota.

– O que quer? – Draco perguntou, sem humor algum para ouvir as baboseiras que sairia da boca da morena.

– Nossa amorzinho, não precisa ser tão grosso assim! Eu só quero conversar um pouco com você. – Astoria falou, com uma voz extremamente melosa e enjoativa só de ouvir um mísero "a".

– Primeiro garota, nunca me chame assim e segundo, cai fora porque não tô com paciência pra ter que lidar com você agora.

– Acho que você anda muito irritado, meu lindo, talvez seja porque passa tempo demais com as pessoas erradas, mas sabe quem seria uma boa influência para você?

– Deixa eu adivinhar, vai dizer que é você.

– Acertou, baby! Eu sou uma pessoa tão incrível, linda e com certeza a melhor namorada que você arrumaria. – a garota falou, e como se fosse um gato começara a se esfregar no braço de Draco, que logo a empurrou.

– Olha Astoria, eu realmente acredito em você e todas as coisas absurdas que disse, mas sabe o que acontece? Eu sou gay. Quer que eu soletre? G.A.Y. – Draco disse, rindo e começando a se divertir da cara horrorizada da garota. – E sabe o que mais? Eu namoro a melhor e mais perfeita pessoa desse mundo. Vou até soletrar o nome dele para você. Meu namorado é o H.A.R.R.Y P.O.T.T.E.R, entendeu garota?

Astoria balançou a cabeça nervosa, como se assentisse com o que o loiro disse. Ela pensou em abrir a boca para dizer mais alguma coisa como "Ele não vai ser seu namorado por muito tempo", mas desistiu apressado o passo para se afastar dele.

Feel // Fanfic DrarryWhere stories live. Discover now