corações partidos.

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A fic sera postada todo domingo

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Todos estavam se divertindo naquela festa que a lufa-lufa havia dado, eram apenas os alunos do último ano, e alguém havia batizado o ponche.

James estava se pegando com Lilian em um canto, Pedro estava com sua namorada lufana conversando e Sirius se agarrava com Marlene em um sofá, bem ao lado sentado em uma poltrona estava Remus, o licantropo fingia não se incomodar enquanto segurava o choro e virava mais um copo de ponche.

A verdade é que Remus sempre foi apaixonado por Sirius, quando o moreno disse que ia deixá a vida de pegador para entrar em um relacionamento sério porque havia encontrado o amor da sua vida, Remus sentiu seu mundo desaba, ele não disse nada não queria perde a amizade que tinham e mentia para si mesmo que estava feliz pelo amigo ter encontrado alguém.

Ele levantou-se levando consigo um copo daquela bebida azulada e saiu da comunal andando sem rumo pelos corredores, ele agradecia pelos amigos que tinha, principalmente Sirius, ele era um amigo incrível, seria errado da sua parte depois de tudo ficar com raiva porque ele não correspondeu aos seus sentimentos, quando o mesmo nem sequer tinha conhecimento sobre o que sentia.

Ele entrou no banheiro dos monitores e se trancou na cabine deixando as lágrimas correrem em seu rosto, pouco depois ele ouviu alguém entrar no banheiro ao lado, o pessoa gemia sem pudor, enquanto barulhos os quais denunciavam um boquete, ecoavam pelo banheiro, Remus sentiu seu corpo tremer.

" Sério? logo agora, será que não há um lugar que não tenha alguém se comendo nesse colégio? "

Remus encolheu os joelhos abraçando as pernas enquanto ouvia a voz rouca gemendo ao lado.

-- Eu já falei que não consigo colocar tudo na boca, Severus, não empurre minha cabeça.

-- Você é péssimo nisso. -- Disse o sonserino.

-- Como é? Já que eu sou tão ruim arranje outro. -- Regulus saiu batendo a porta da cabine.

--É feio ficar ouvindo os outros. -- Disse o sonserino.

Remus sentiu as bochechas corarem, eles sabiam que ele estava lá esse tempo todo? O grifinório quase se engasgou com a própria saliva quando ouviu gemidos vindos do banheiro ao lado.

" Ele realmente esta fazendo isto comigo aqui?"

-- Sabe, eu ainda estou aqui? -- Reclamou o licantropo.

-- E daí? não vou ficar de pau duro porque você resolveu se esconder no banheiro pra chorar.

-- Você é nojento. -- Remus falou emburrado.

-- Tanto faz, você estava me ouvindo gemer pra um boquete esse tempo todo e agora ta reclamando? -- O sonserino disse entre gemidos, ele mordeu os lábios gemendo baixo, saiu da cabine indo lavar as mãos.

--Eu não sabia que você estava namorando o Regulus.

-- Não estou, eu apenas deixei ele me chupa, sabe o que e sexo sem compromisso? Claro que não, você é o senhor certinho e recatado.

-- Do que está falando? Eu sei o que e sexo sem compromisso.

-- Mas duvido que já tenha feito.

-- Isso não é da sua conta. -- Disse Remus indignado o licantropo saio da cabine, Severus estava recostado na pia, com os cabelos bagunçados, um cigarro entre os lábios e uma garrafa na mão.

Remus foi até a pia e jogou água no rosto, ele se olhou no espelho estava péssimo, não podia voltar para festa assim seus amigos iriam lhe fazer perguntas.

-- Coração partido? -- Perguntou Severus.

-- Sim...Você entende disso, né?

-- Mais do que imagina. -- Severus tragou o cigarro e o apagou na pia o jogando no bueiro, ele virou a garrafa na boca tomando um gole e ofereceu ao licantropo.

Remus pensou em recusar, afinal era Severus Snape quem estava lhe oferecendo a bebida, no entanto ignorou e virou a garrafa de uma vez.

-- Calma aí lobinho,vai devagar.

-- Não me diga o que fazer. -- Remus voltou a beber até Severus tomar a garrafa de suas mãos e beber.

Eles ficaram ali por um tempo dividindo aquela garrafa que Remus não sabia que bebida era.

Eles escutaram alguém entrar no banheiro, Severus puxou o licantropo para uma cabine após esconder a garrafa,ele não podia ser pego bebendo no banheiro.

-- Cara, eu to preocupado com o Remus ele sumiu do nada. -- Disse Sirius.

-- Calma, ele não gosta de festas, deve ter ido tomar ar fresco só isso. -- Disse James.-- É o monny ele vai ficar bem, provavelmente já deve até estar dormindo.

-- Espero que sim.

-- Mais me fala como tá indo com a Marlene? -- Perguntou James com malícia.

-- Cara ela é incrível, eu nunca achei que poderia amar alguém como eu a amo, mas é você como vai com a ruivinha.

-- Melhor impossível, hoje finalmente ela vai me deixar fazer aquilo.

-- Vocês vão tranzar?

-- Sim..eu estou nervoso, mas sei que será incrível. -- Disse James animado.

" A ótimo, era só o que faltava, eu ter que ouvir esse idiota falando da Lilian" Severus apertou o punho com raiva, ele odiava ter que esta naquela maldita situação.

O sonserino foi tirado de seus devaneios ao ouvir um soluço baixo, ele olhou para o licantropo que tinha o rosto banhado em lágrimas.

-- Isso dói não é? -- Perguntou Severus ao ouvir Potter e Sirius saírem -- Eu sei como é.

-- Você vai me fala que me entende e que um dia eu vou superar, que vai passar e essas baboseiras que as pessoas falam.

-- Não, eu não tenho motivos para mentir pra você, eu sei que dói porque dói em mim do mesmo jeito, mas não posso dizer que vai passar ou superar, porque eu não superei.

-- É o que você faz então, pra esquecer? Pra não doer tanto?

-- Eu tento manter a mente ocupada, me envolvendo com pessoas aleatórias.

--Isso é a sua cara. -- Disse Remus rindo.

-- É. É sim.

-- Talvez eu devesse tentar. -- Remus secou as lágrimas com a palma da mão.

-- É uma boa ideia.

-- Você poderia me ajudar. -- O licantropo olhou para o sonserino o puxando para perto.

-- Isso seria loucura. -- Severus roçou seus lábios nos do licantropo.

-- Nós estamos bêbados, não me peça para ser sensato, apenas me beije.

Remus sentiu seus lábios serem tomados pelos lábios do sonserino, era seu primeiro beijo, nada romântico e bem triste na visão do licantropo.

Ele sentiu as mãos do sonserino apertarem sua cintura por baixo da camisa lhe levantando e lhe empurrando contra a porta de madeira.

As mãos desceram até suas coxas o fazendo dar a volta na cintura do sonserino com as pernas, o beijo era quente e nada delicado, Remus sentia sua sanidade se perder em meio ao calor do momento.

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"Que merda eu fiz?" o licantropo se perguntava ao acordar na sua cama com uma puta dor de cabeça no dia seguinte, ele olhou ao redor seus amigos ainda dormiam.








O prazer na dor.Where stories live. Discover now