Um Ano Depois

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BRUCE WAYNE

Um ano se passou, Maya fez 3 anos e não quis comemorar, ela ainda estava se adaptando a nova realidade da vida dela, sem o tio Clark, e nós também. Maya e Diana viajaram por um tempo, estamos morando temporariamente em Paris, eue Alfred sempre vamos visitá-las, foi o melhor que conseguimos fazer por nossa filha, ela sentia falta do Clark e ver o pessoal da liga se reunindo não estava fazendo bem a ela. Diana levou ela para ver a mãe dela e irmãs que ficaram loucas com ela, brincaram muito, mas tiveram que voltar para Paris. Diana sempre estava trabalhando lá como WW, durante a madrugada quando Maya dormia. Da ultima vez que fui visitá-las acabei brigando com Diana e ela agora não quer falar comigo, sempre que ligo é a Maya que atende e sempre fala que a mãe está ocupada. Durante o luto, estávamos todos a flor da pele, ninguém mais sabia como agir ou até mesmo viver depois do que tinha acontecido, Shayera foi embora com o Jhon, briguei com Arthur e Berry que também foi embora e a torre se desfez. Hoje mexendo em algumas coisas em meu computador achei um video do superman conversando com uma criança, ele fazia falta demais, então para evitar pensar nele, em Diana e em nossa briga e na briga com meus amigos, resolvi remexer os arquivos que a anos atrás tinha copiado do Lex Luthor na festa em que vi Diana pela primeira vez, e nesses arquivos sempre mostravam 3 caixas, mas não dizia o que era,  e exatamente nessa noite recebi um chamado de que haviam criaturas estranhas por Gotham, então como um bom cavalheiro das trevas fui verificar e deixei Alfred no comando do computador.

Cheguei no local e fiquei aguardando, pelo que Alfred disse, parece que essas criaturas se alimentam de medo, então aproveitei que tinha um rapaz mexendo em alguma coisa no telhado de um prédio pra fazer ele de isca, ele tentou atirar em mim, mas consegui desviar, enrolei ele e o deixei pendurado no prédio, ele começou a gritar muito. 

- Pera ai, o que você está fazendo? Pera ai.. - ele fala desesperado - Não! Pera ai.. por favor, por favor cara... - olho o "GPS" no meu braço - O que você quer de mim? 

- Medo! - falo. - eles sentem o cheiro. - ele começa a gritar e sei que a coisa está vindo, puxo ele de volta e luto contra o bicho, até que consigo prender ele na parede, mas ele explode ficando somente o desenho das 3 caixas. 

- O que é isso? - Alfred pergunta

- O quê que era aquilo? - o rapaz que usei de isca vem me perguntar

- Um abatedor. - falo olhando ainda para a parede

- Do espaço? Tipo um exército alienígena? 

- Alfred, está vendo isso? 

- Estou, condiz com as outras ocorrências. E o desenho está em todas anotações do Luthor. 

- Prepare o jato, eu vou para o norte hoje. - falo e me preparo para ir embora. 

- Ótimo, então está na hora.. - Alfred abre as fotos de todos os meta humanos, Diana, Arthur, Berry e o Cyborg.. Teria que falar com todos eles, e começaria pelo Arthur.  

- -E porque ele sabe que ele morreu não é? - o cara pergunta me fazendo encará-lo - o superman, ele morreu, quem mais vai salvar a gente? - não respondo e vou embora, peguei o jato e fui atrás de Arthur, cheguei no local onde ele se escondia de nós pela manhã bem cedo. 

Os aldeões dali o protegiam, um estava com meu cartão e Arthur de costas para mim falando um idioma que eu não compreendia, ele não queria nem olhar pra mim, mas resolveu, porque se virou para me olhar. 

- Fala! - ele foi curto e grosso. 

- Preciso falar a sós com você.. 

- Saia! - o Aldeão irritado grita para eu ir embora

- Ele mandou sair.. - Arthur fala perto de mim. 

- Desculpe, mas só saio depois que eu falar com ele. - olho para Arthur que se irrita comigo e me prende contra a parede. - Arthur Curry, o protetor dos oceanos.. Tem uma guerra chegando, preciso de você. 

- Deixa eu ver se eu entendi, você acha que tem uma guerra chegando e agora quer juntar todos nós novamente? 

- Precisaremos de você na batalha.

- Não conte com isso, Batman..

- Porque não? 

- Não gostei de você vir aqui se intrometer nas minhas coisas e na minha vida, só quero ficar em paz. 

- É por isso? É por isso que ajuda essas pessoas no meio do nada? Eu conheço você, as suas boas ações que você pensa que ninguém vê.. ajuda a gente!

- Estou melhor sozinho..

- para o superman somos mais fortes juntos, devemos isso a ele! - grito enquanto ele vai tirando a roupa e entrando na agua

- Eu não devo nada, a ninguém! - ele entra mais para o fundo da agua - Você se veste de morcego, você é louco Bruce Wayne!

É, acho que ele está realmente chateado comigo pelas ofensas que soltei na hora da raiva sobre ele nadar e falar com peixes, levou mesmo para o coração, teria que tentar a sorte com os outros. Saí dali e Alfred foi me buscar, desci do avião e o encontrei para entrar no meu jato. 

- Deus me livre, que frio patrão Bruce, não quer pegar a onda da primavera na.. Jamaica? Deve ter algum meta humano lá em Fingi. Costa Rica é legal! 

- Eu achei ele. Ele disse não. 

- O placar continua 2 x 0. Talvez um homem que vive choramingando numa caverna não seja um bom recrutador.. Hum?! - Alfred me alfineta e entramos em meu avião, e resolvi fazer a barba -  Quer dizer então que não tem como se reconectar com o Aquaman!

- Eu botei um rastreador no casaco dele, mas ele tirou o casaco, eu acho que nem era dele. Aqueles quadrados, nas anotações do Luthor, acho que são algum tipo de contêiner..

- De que? 

- Eu não sei, de dinheiro, poder.. algo que vale a pena começar uma guerra. - pego o café que Alfred me oferece

- Bom nós demos sorte com mais uma pessoa da nossa lista, O Berry. Está completamente fora do radar, não tem residência fixa e se muda com frequência.

- Então não temos como achá-lo..

- Ele visita o pai.. na prisão. 

- Conhecemos alguém na prisão? 

- Conhecemos. Vamos achar o endereço. 

- E quanto a... Diana?

- Ué, você tem o número.. 

- Você podia  ter ligado.. 

- Será que eu deveria viajar para Paris com um bilhete escrito a mão; Quer ser parceira de Bruce Wayne, responda sim ou não?

- Só me interessa pelas habilidades dela.. 

- Seei, habilidades - bufo - Olha, ela é a mãe da sua filha, você que tem que falar com ela. 

- Podemos? 

- O reconhecimento facial desse é meio complicado, o nome é Victor Stone, estudante e falecido. 

- Faz sentido? Um conto de fadas ou histórias de fantasmas...

- Saudade da época que nossos maiores problemas eram pinguins de corda explosivos.. 

- A vida simples...

- Eu não reconheço mais esse mundo. 

- Não preciso reconhecê-lo. Preciso salvá-lo. 


Stone ColdOnde as histórias ganham vida. Descobre agora