¹⁴|ᵇᵉᵍᵉ

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1.
"A palavra se origina do francês beige, 'sem cor', termo que historicamente se aplicava à cor natural da lã ou a qualquer tecido ainda não tingido nem alvejado.
2.
Transmite segurança, estabilidade, serenidade, sensação de aconchego e estabilidade. Acalma e estimula as ideias."

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ATLAS

O que pode ser pior do que ser pego pela irmã da garota com quem você está se agarrando em uma cama de hospital? Eu sinceramente não quero saber

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O que pode ser pior do que ser pego pela irmã da garota com quem você está se agarrando em uma cama de hospital? Eu sinceramente não quero saber.

Ainda devo estar vermelho quando volto para o corredor onde fica o quarto de Fallon. Eu deveria ir embora, mas isso seria infantil. Afinal, não foi nada demais, não é? Portia Marshall só deve estar me odiando dez vezes mais agora.

E por falar nela... A mulher está encostada na parede e tenho a sensação de estava me esperando.

— Portia... — talvez eu deva tentar me explicar para ela de novo...

— Me poupe das suas explicações — ela levanta a mão, um sinal para que eu cale a boca. Obedeço, porque já vi de perto que não se deve irritá-la. — Quero perguntar uma coisa a você.

— Estou ouvindo. — escondo as mãos nos bolsos e espero. Portia me encara por alguns segundos, provavelmente vendo se sou confiável. Em um piscar de olhos, toda aquela severidade dar lugar a preocupação.

— Eu vi as marcas nos pulsos dela. O que está acontecendo? Há quanto tempo ela faz isso?

— Eu não sei — sou sincero, pois não tive a oportunidade de perguntar sobre isso depois do dia em que vi pela primeira vez. — Tentei perguntar a ela uma vez, mas Fallon fugiu de mim e nunca mais toquei no assunto.

Portia olha para a porta do quarto, como se pudesse ver a irmã. Ela engole em seco.

— Algumas das cicatrizes parecem ser antigas, de pelo menos dois anos atrás. Outras parecem recentes... Mês passado, talvez? Agora eu entendo porque ela está sempre de moletom ou camisas de mangas compridas. Ela tem umas braçadeiras de couro... Achei que usava só para irritar a mamãe, mas... — Portia suspira, voltando a me encarar. — Não tem mesmo ideia do que pode estar acontecendo?

Poderia perguntar aos seus pais.

As palavras quase saem da minha boca, mas eu sei que se disser a ela, Fallon nunca vai me perdoar e as coisas entre nós parecem ter se acertado de novo... Não posso arriscar.

— Não — com certeza é a coisa mais egoísta que eu já disse. — Mas vou falar com ela. Fallon não se abre com facilidade, mas vou tentar conversar com ela. Eu prometo.

O Colorido No Meu Preto E Branco Onde as histórias ganham vida. Descobre agora