Atlas Campbell é filho do prefeito de uma cidade no sul da Virgínia, teve uma boa criação e faz de tudo para dar orgulho aos pais. Tira sempre boas notas, faz aula de piano e ajuda em um asilo na cidade vizinha. Atlas é um garoto perfeito. Pelo meno...
"1. Apalavra verde vem do latim “viridis”, cujo verbo correspondente, “vivere”, significa viver, verdejar. Essa é uma das poucas cores que já surgiram com seu nome devidamente associado. 2. A cor verde significa esperança, liberdade, saúde e vitalidade. O verde simboliza a natureza, o dinheiro e a juventude. É cor da natureza viva. Está associada ao crescimento, à renovação e à plenitude."
ATLAS
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— Oi?! Não tem ninguém nessa casa?
Meu pai e eu nos entreolhamos quando ouvimos a voz da minha mãe. Já é segunda-feira e fico surpreso por ela não querer passar mais uma semana no spar.
— Não me diga que ainda estão dormi... Ah, rá! Aí estão vocês! — minha mãe finalmente nos acha na sala de jantar, tomando café da manhã.
— Bom dia, mãe. — levanto-me para dar um abraço nela. Minha mãe é mais baixa do que eu, com cabelo loiro curto até os ombros, que hoje está cheirando a rosas.
— Bom dia, cariño. Como você está? Tem se alimentado bem? — minha mãe segura meu rosto entre as mãos, apertando.
— Estou ótimo, mãe. E sim, tenho seguido o seu plano de alimentação saudável. — volto a me sentar e ela vai falar com meu pai.
Meus pais sempre se amaram e são a razão por eu ainda acreditar no amor. Eles se conheceram no colégio e se apaixonaram perdidamente. Meu pai pediu minha mãe em casamento em uma viagem para a Itália e tiveram lá sua lua de mel onde – segundo minha mãe – eu fui concebido.
— Como foi lá? — meu pai pergunta a minha mãe quando ela se senta à mesa.
Minha mãe conta as maravilhas do spar e diz que meu pai está precisando de um tempo para relaxar também. Não preciso dizer que meu pai negou.
— Eu vou indo, senão vou me atrasar. — beijo a bochecha de minha mãe, me preparando para sair.
— Espero que tenha pensando sobre o que conversamos ontem. — meu pai diz e tenho certeza que falar isso na frente da minha mãe foi proposital, porque ele sabe que ela vai querer saber o que está acontecendo e nunca vai aprovar.
— O que eu perdi? — como esperado, minha mãe parece bastante curiosa.
— Nada que precise ser contado agora — me apresso em dizer, nem um pouco afim de uma discussão às 07h30 da manhã. — Tenham um bom dia.
