Uma oferta de trabalho estranha como contadora de histórias particular leva Megan a se envolver com Payton, sem saber que ele é o escritor e ela a personagem principal de uma história um tanto peculiar.
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Megan Johnson, uma bela jovem de pouco mais de 20 anos, andava pelas ruas frias de Nova York, ajeitando seus cabelos ruivos por baixo da touca, fechando os botões de seu casaco e protegendo o rosto contra a friagem. Era uma tarde de novembro fria, os primeiros vestígios de um inverno rigoroso começavam a aparecer. Charlotte apressava os seus passos para chegar logo na enorme Barnes&Noble, uma das maiores livrarias da cidade.
As horas seguintes seriam cheias de sorrisos satisfeito de crianças que escutariam a voz de Megan a recitar palavras de um livro qualquer, e só de pensar na cena, a moça esboçava um belo sorriso. Chegou no lugar desejado e logo sentiu o calor do ambiente ocultar a friagem, ela tirou os acessórios de inverno e se sentiu à vontade estando na livraria, dirigindo-se até os caixas para avisar que havia chegado.
Subiu pelas escadas rolantes até o segundo piso da loja, onde haviam diversas crianças já a sua espera. Ela andou com uma pressa ainda maior e chegou no lugar desejado, encostando-se na bancada, ao lado de um rapaz que usava óculos escuros e ainda estava de casaco.
"Com licença." Ela chamou o caixa, que reconhecera a moça de imediato. "Desculpe a demora, mas eu cheguei. As crianças já podem ouvir a história." Sorriu, tal como o caixa, que abriu um largo sorriso e pediu que a jovem aguardasse.
"Só um momento, Megan. Vou avisar que a contadora de histórias chegou." O caixa piscou, saindo de trás do balcão e pedindo que o outro cliente aguardasse.
"Tudo bem, Tayler." Ela agradeceu, encostando-se no balcão e esperando que o amigo voltasse.
"Com licença." O rapaz ao seu lado a chamou de repente, fazendo com ela rolasse os olhos para o lado para encará-lo. "Você é contadora de histórias, certo?"
"Sim, eu sou." Respondeu ela, vendo o rapaz tirar os óculos escuros e revelar os seus belos olhos castanhos.
"Você trabalha só aqui ou faz serviços fora dessa livraria?" Continuou com suas perguntas, e Megan logo estranhou seu interesse.
"Tendo um livro em mãos, eu posso ler para qualquer um." Respondeu desconfiada, ainda sim tentando manter o bom humor de sempre. "Por que o interesse?"
"Eu gostaria de contratar os seus serviços, como minha contadora de histórias particular." Falou ele a surpreender a garota, que de início não entendeu do que se tratava a tal proposta.
"Você quer que eu seja a sua contadora de histórias? Você tem um filho ou uma filha?" Perguntou ela, afinal, o garoto parecia extremamente jovem para ser pai.
"Não, eu não tenho filhos. Eu quero que você conte histórias para mim." Especificou ele, deixando Megan, inicialmente, sem reações.
"Para você? Não acha que é um pouco velho demais para ter uma contadora de histórias particular?"
"Não se depender das histórias que eu gosto." Ele riu de forma desdém, deixando-a agora ainda mais confusa.
"Como assim?" Ela arqueou a sobrancelhas, vendo Tayler ao fundo, perto das crianças, indicando para que ela pudesse começar com seu trabalho.
"Eu quero que você seja a minha contadora de histórias particular, vai ler histórias bem particulares para mim, todas as noites. Histórias sobre sexo e sadismo."
Os olhos da garota pularam de sua face assim que ouviu as verdadeiras intenções do rapaz. Aquilo só podia ser brincadeira. Que tipo de pessoa pede à outra para lhe contar histórias sobre sadismo?
"E então, você aceita?"
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AVISO: Essa história possui linguagem vulgar, abordagem sexual, etc. A leitura fica na responsabilidade do leitor.
