Capítulo XXIII

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Oi, mamaciters. Tudo bem? Espero que o último capítulo não tenha traumatizado vocês e também que vocês não tenham desistido de mim!

Enfim, esse é um capítulo sobre mulheres, relações e irmãs! Basicamente a irmandade Archeron, em especial Feyre e Nestha. Espero que vocês se emocionem com essas duas e tudo que a Ness tá sentindo e lembrando.

Peço para que todos favoritem, comentem, salvem na lista de leituras, etc... etc... Eu sempre faço esse pedido porque, além de motivar, ajuda a história com visibilidade.

Falando em histórias, deixarei meus novos dois projetos aqui. Um é uma fantasia sombria que estou desenvolvendo e vocês podem encontrar nesse link: https://www.wattpad.com/story/271640668-can%C3%A7%C3%A3o-da-f%C3%BAria

A outra é uma nova fic AU nessian, com a Nestha representando nosso mundinho fanfiqueiro. A diferença dela é que é para ser uma pegada mais hot, porque eu estou querendo aprender a escrever esse gênero. E você pode ler aqui: https://www.wattpad.com/story/272044121-fanfiction-net

No mais, amo vocês e boa leitura!

Summit — Washington, 22 de setembro de 2020

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Summit — Washington, 22 de setembro de 2020.

Foram os braços de Feyre que a envolveram durante todo seu estupor, medo e dor. Elain permaneceu estática na porta do quarto, este que minutos antes era fonte de carinho. A irmã do meio se encontrava em choque também, suas duas mãos paradas na boca, que certamente estava aberta.

Nestha balançava-se nos braços de Feyre, inquieta, o choro agudo e quase sem som explodindo de dentro de si. Era um misto de emoções e ela não conseguia saber, entender, nada daquilo. Só sentia e o sentimento era horrível. Era a sensação de perda de rumo e controle novamente. Mais uma vez seu corpo estava fora de seu alcance, de suas mãos e vontades. Novamente ela era uma agente passiva dos acontecimentos, cuja vida parecia ser uma peça de marionete na mão das divindades.

Mas, no meio de todo o alvoroço que acontecia no local, em meio a toda raiva e tristeza que gritavam em sua cabeça, um nome ainda ressoava em sua memória.

Gwyn. Gwyn. Gwyn.

Ela não poderia deixar Catrin sozinha, por mais que sua própria alma estivesse em pedaços agora. Por mais que ela mesma não pudesse ficar sozinha. Seus olhos nervosos e ansiosos procuraram por alguém, qualquer pessoa, que pudesse retribuir seu olhar. Felizmente, Elain estava lá.

— Emerie... — Ela disse entre os soluços, a voz entrecortada. — Avise ela... que Gwyn... — A falta de controle de suas próprias palavras a amedrontaram ainda mais. — Gwyn acordou... o hospital.

Feyre ainda tinha seus braços ao redor do corpo dela, protegendo-a como se a mulher fosse um bebê, como se fosse ela a irmã mais velha. Feyre, sua garotinha forte, a embalava como em uma canção de ninar, afundando seu rosto nos cabelos da irmã, limpando as lágrimas que caíam na face vermelha.

Fogo Caminha ComigoWhere stories live. Discover now