Prólogo

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O Estado apresentado nessa história é fidedigno, mas as cidades são criações minhas (Menos Velaris, a ideia pertence a Sarah J. Maas).

As imagens de abertura de cada capítulo contém frases que representam a história e o texto do capítulo. 

No mais, você que está chegando agora e gostou da história, me segue (eu sigo de volta) porque eu sempre postarei informações quando os capítulos forem lançados e tbm sobre possíveis novas histórias.

Caso goste dessa obra, conheça meu novo enredo nessian: https://www.wattpad.com/story/272044121-fanfiction-net

Desejo uma boa leitura!

Summit — Washington, Janeiro de 2017

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Summit — Washington, Janeiro de 2017.

Nestha Archeron sentiu a bile subir em sua garganta enquanto tomava a decisão que era, naquele momento, a mais importante de sua vida. Ela tinha vinte e um anos e sentia sua vida desmoronar a cada respiração. Pelas suas lembranças passaram os fatos que a fizeram chegar até ali. A morte de sua mãe, a família perdendo parte dos seus bens, o pai viciado que não fazia nada, a irmã mais nova mal saída da infância arranjando bicos para ajudar nas economias. As três irmãs somente contando com a pensão deixada pela mãe e pelo esforço que Feyre fazia, enquanto Nestha ficava parada, com raiva e dor a corroendo, de um jeito que parecia impossível, de um jeito que nenhuma outra pessoa normal deveria sentir ou aguentar

Ela se lembrava que tudo havia começado de fato com a morte, a primeira vez em que se confrontou com ela na vida. Ela assistiu a vida se esvair de sua mãe e depois disso não parou mais de assistir. Viu seu pai decair, viu o dinheiro ruir e observou a irmã ser a única a tomar uma atitude, enquanto ela, a mais velha, não fazia nada. Mas não era simplesmente porque ela não queria, ela não conseguia. Sua vida passava e lhe era impossível tomar o controle de qualquer coisa. E foi por isso que sentou e assistiu a vida acontecer enquanto ela se mantinha estática. Suas irmãs, Elain e Feyre, cresceram, seu pai adoeceu, e Nestha viu.

Sentada em uma cadeira azul, ela afastou uma mexa de cabelo castanho claro que caia em cima do lápis com o qual riscava frases em um papel. Ela procurava as melhores palavras para expressar o inexplicável, para justificar o injustificável. Um suspiro baixo saiu dos seus lábios quase sem cor. Ela sabia, sentia, que era sua hora.

Depois de cinco anos com Feyre fazendo o papel de irmã mais velha, era hora de Nestha fazer algo pela família, de deixar de ser um peso morto. Ela até tinha estado disposta a fazer, tentar, da maneira certa, uma melhora. Estava disposta a procurar ajuda, a finalmente se levantar. Mas então ela conheceu Thomas, que em um primeiro momento a deixou com a esperança de que poderia levantar com ajuda, com a ajuda de uma mão estendida. Mas isso havia sido uma ilusão boba de uma garota quebrada. É óbvio que era bom demais para ser verdade, era evidente que pessoas como ela, menos que perfeitas e gratas, não mereciam presentes, não mereciam ajuda.

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