Capítulo Vinte e Dois

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Bêbado, Roberto chegou de Ourinhos e pegou outra garrafa de vodca, antes de se jogar no sofá. Já fazia muito tempo que não bebia tanto, desde a adolescência, desde o falecimento do pai. Mas agora ele precisava da bebida para esquecer. Esquecer que estava sozinho. Esquecer que tinha sido abandonado. Assim como seu pai...

Após o enterro de Augusto Aguiar, Roberto ficara desnorteado, completamente perdido. A mãe saíra de casa quando ele tinha apenas 10 anos de idade, e nunca mais voltou, nem mesmo depois da morte de Augusto. O pai era, portanto, tudo o que tinha, era seu único companheiro e amigo, mas morrera na solidão por causa de uma mulher, por causa de sua mãe.

Roberto nunca perdoaria sua mãe por isso. Nunca. E apesar de guardar no fundo de seu coração boas recordações dela, de seus carinhos, o ódio contraído durante todos os anos subsequentes à morte do pai era muito maior do que quaisquer outras recordações. Além disso, ela nunca lhe mandara nem ao menos um telegrama, uma carta. Sueli nunca o procurou.

−  Vadias! – resmungou ele, pensando na mãe e em Adriana.

E, ainda mais furioso, tomou o restante da bebida e arremessou a garrafa vazia no outro lado da sala. Depois, cambaleando de um lado para o outro, subiu para o quarto e parou na porta. O quarto estava uma confusão. Uma verdadeira confusão. Havia roupas sujas jogadas pelo chão e os lençóis da cama estavam caindo de um lado.

−  Que bagunça dos infernos! Por que diabos a empregada ainda não arrumou o quarto?

Em sua embriaguez, Roberto esqueceu que mandara Marisa embora aos gritos, havia mais de uma semana. Assim, gritou o nome dela várias vezes, até se dar conta que ela não estava ali.

Encaminhou-se para a cama, arriou na bagunça de lençóis e adormeceu em meio a alucinações. Porque mesmo naquela desordem, ainda era possível sentir a presença de Adriana, seu cheiro, seu sabor.

Acordou horas depois, sentindo uma dor de cabeça lancinante. Por isso, logo após tomar uma ducha de água fria, foi à cozinha e bebeu uma xícara de café amargo. Não obstante, sua cabeça continuava atabalhoada. Mas após voltar ao banheiro, abrir um pequeno frasco contendo um pozinho branco e fungar, sua mente se desanuviou em segundos, os olhos arregalaram, e a dor de cabeça se dissipou quase que por completo.

O vício pela cocaína também estava há muito tempo adormecido. Roberto não se drogava desde os 20 anos de idade. Mas a necessidade de consumir a droga voltara com força total naqueles últimos dias. E neste exato momento, ele não se drogava para esquecer, mas sim para revigorar as forças e fazer o que tinha de ser feito. Vou trazer aquela vadia para casa nem que seja a pulso. Ah, se vou!

...


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Olá, queridxs leitorxs!!

Este livro ficou totalmente disponível nesta plataforma por 5 meses. O prazo inicial para retirada era 31/07/15, mas devido inúmeros pedidos para que eu prorrogasse o prazo por mais algum tempo, o livro ficou disponível por mais 3 meses: até o dia 31/10/15.

Os capítulos remanescentes aqui são para degustação. Caso você tenha interesse em comprar o e-book, para ler onde e quando quiser, fica aqui o link:

http://www.amazon.com.br/Sentimento-Fatal-Janethe-Fontes-ebook/dp/B00G2IY4T2/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1396495106&sr=8-1&keywords=sentimento+fatal

Quanto à edição impressa, encontra-se totalmente esgotada na editora, então, é um pouco difícil de achar nas livrarias.


☆☆☆☆☆♡


Veja as declarações de algumas leitoras:

Nathalia G. Lima: "Eu estava procurando por um livro assim, com esse tipo de história envolvente, com essa adrenalina, com essa paixão, mas nenhum dos que li atendiam às minhas expectativas. Até que um dia eu conheci esse livro. É um livro que é mais que uma capa, páginas e palavras. É um livro que é mais que a soma das partes de um livro comum. Esse é o livro! Perfeito e cativante, como eu sempre procurei!"

Nanie Dias: "Sentimento Fatal é um livro sobre um amor doentio, possessivo e agressivo. Mas também é uma história de superação e recomeço."

Carla Fernanda: "Um romance intenso que tem como pano de fundo a violência doméstica. Esta é a temática do livro que, a cada novo capítulo, me deixou com o coração na mão. Só lendo mesmo para você entender! Em meio a isso, há cenas lindamente comoventes e ternas. Estarrecedoras e surpreendentes, onde desde o princípio me vi prendendo o fôlego e torcendo por Dri, Daniel e Letícia a cada momento da narrativa repleta de drama, romance, entremeado de sedução com cenas muito doces e apaixonadas, tensão e suspense, além de muitas descobertas acerca da dualidade do amor."

Paula Juliana: "Com uma linguagem muito bonita, simples e fluída, uma história maravilhosa é formada. Não pensem vocês, que por ter um tema forte, a história é explicita, ou contém cenas grotescas de violência. Você não vai encontrar aqui. Vai encontrar uma história forte e delicada, uma história que vai mostrar como o amor pode ser perigoso e fatal, mais também bonito, seguro, calmo e transformador."

Elaine Velasco: "Para mim, um bom livro é aquele que consegue despertar emoções no leitor e "Sentimento Fatal", o faz com maestria."

Fernanda Miola: "Leia esta história como um ensinamento, como esclarecimento e como um amadurecimento para você também. Você vai começar a ler esta história e não vai conseguir largar até terminar! E imagine o quanto isso valerá a pena!"


☆☆☆☆☆♡

Obrigada a todxs!

Beijos

...Where stories live. Discover now